Curiosas e excitadas, Julinha e Mariana decidem testar os limites do prazer anal. Entre nervosismo, risos e lubrificante, descobrem novas sensações.
Capítulo 28
Aquilo era um problemão. Dar pros meninos era uma coisa, mas deixar saber que a gente também curtia mulher? Puta merda, isso era outro nível de encrenca. Ficamos as duas ali, trancadas no banheiro, de cara uma pra outra, roxas de vergonha e tentando criar coragem pra sair.
Mariana, do nada, juntou um pouco de bravura e berrou:
— Dá pra sair de trás da porta, seus esquisitos?!
A gente se olhou, já sabendo que eles iam soltar alguma merda.
— Certeza que vão pedir pra ver a gente se pegando — murmurei, ainda tentando ajeitar minha cara de quem não tava escondendo nada.
— E tu toparia? — Mariana levantou uma sobrancelha, me encarando.
Fiquei muda. A ideia era absurda, mas ao mesmo tempo…
— Meu medo é eles quererem trocar.
— Porra, prima, eu trocaria fácil. Mas tu, hein? Pegou o cara do ônibus, pegou o Pedro, agora quer mais um? Tá de parabéns! Tudo no mesmo dia! — Mariana riu, me cutucando.
Soltei um suspiro pesado, me encostando na pia.
— Prima… isso tá me deixando mal. Mas ao mesmo tempo, tô me sentindo muito, muito safada.
Ela riu de novo, cruzando os braços.
— E tu aguenta mais um?
Fiz uma careta, sentindo a ardência entre as pernas latejando só de pensar.
— Acho que não. Sério, antes só ardia, mas agora parece que me deram um soco bem dado.
Ela gargalhou, balançando a cabeça.
— Soco não, né? Socada. E foram várias hoje.
Fiz que sim, rindo junto, porque era verdade.
— Tá bom. Eu vou mais uma com o Otávio, e tu te vira com o Pedro.
— E se eles perguntarem de nós duas, é só negar e ponto.
— Fechado!
Saímos do banheiro tentando bancar a naturalidade, mas bastou pisar na sala pra perceber que os dois estavam de risinho malicioso, jogando Uno na mesa, fingindo que nada tinha acontecido. Mas tava na cara que tinham ouvido alguma coisa. Ainda tentaram jogar umas indiretas, mas ficaram quietos, como se tivessem feito um acordo. Só fui saber depois que já desconfiavam da gente há tempos, devíamos dar uns moles sem perceber. Aí, quando ouviram tudo, combinaram entre si que não iam fazer nada. O motivo? Ciúmes. Nenhum queria ver o outro pegando a “mulher dele”. Dois otários. Naquela noite, eu tava topando qualquer coisa.
Mas eu tava morta. A trepação do dia tinha acabado comigo, e os meninos não podiam dormir lá. Antes da meia-noite, cada um tomou seu rumo. Mariana ia dormir comigo, mas antes a gente precisava cobrir os rastros.
— Prima, tô quase mandando o moço do ônibus voltar aqui!
— Garota, sossega um pouco!
Suspirei fundo, me jogando no sofá, meio ofegante, meio rindo.
— Prima, eu acho que eu tô tarada na ideia de dar o cu.
Mariana arregalou os olhos e quase engasgou.
— Tu deu o cu?! Na lavanderia?!
— Não, caralho! Presta atenção!
Peguei a mão dela e puxei pra sentar do meu lado. Eu precisava contar aquilo direitinho.
— O moço lá de fora tava com a mão por trás, e do nada ele começou a fazer assim no meu cu… — segurei a mão dela e mostrei devagar, repetindo o movimento do jeito que aconteceu. — Eu tava toda molhada, aí ele ficou empurrando o polegar assim, só cutucando, sem enfiar de verdade… e, prima, aquilo me deu um arrepio tão gostoso!
Mariana me olhava, absorvendo cada detalhe, os olhos fixos na minha mão demonstrando tudo.
— Mas prima, por fora é diferente de dentro, né?
— Eu sei! Mas depois, com o Pedro, eu tava empinada na máquina e ele tava metendo forte, aí eu mandei ele enfiar o dedo inteiro.
Ela arregalou os olhos, e eu aproveitei o impacto pra pegar a mão dela e mostrar exatamente como foi, fechando os dedos e simulando o movimento.
— E ele enfiou tudo assim, ó… — pressionei de leve, mostrando o jeito que ele entrou. — E, cara… eu vi estrelas.
Mariana ficou quieta por um segundo, só absorvendo. Depois soltou uma risada baixa, cruzando os braços.
— Prima… tu não tem salvação.
E caímos as duas na gargalhada.
— Cara, eu tô muito curiosa pra saber como é por dentro… Tu já enfiou alguma coisa?
Mariana fez uma careta, meio sem jeito.
— Prima, eu já coloquei o dedo, mas não foi lance de tesão, não… e eu não quero falar disso.
Fiquei quieta, respeitando, mas ela logo completou, soltando um sorrisinho de canto.
— Mas o Otávio e você me lamberam, e eu achei bem gostoso.
Arregalei os olhos.
— Meu Deus… é só o que eu quero agora!
Mariana riu, balançando a cabeça.
— Tu quer que eu enfie o dedo em você, sua piranha?
Ela cruzou os braços, fingindo indignação.
— Dedo não, eu queria mais rola!
Ela gargalhou.
— As rolas que tinham foram embora, minha filha! Tem pepino, escova e Dove!
Fiquei um segundo considerando as opções. Já tinha enfiado todas essas coisas na frente, a escova então… nem se fala. Na real, toda garota já enfiou uma escova na xoxota pelo menos uma vez na vida. Eu mesma não uso escova dos outros, não é por medo de piolho, mas sim de meter a mão em caldo de buceta indesejada.
— Eu não sei se tenho coragem… — murmurei, mordendo o lábio pensativa.
Mariana me olhou, curiosa.
— Ah, mas agora eu quero saber como é. Vamos pro quarto!
— Mas espera… será que tem lubrificante?
Ela franziu a testa, pensativa.
— Na gaveta da tua mãe tem, mas se tu mexer um centímetro, ela percebe, já sabe né.
Fizemos um plano. Pegamos o celular e tiramos uma foto da gaveta antes de tocar em qualquer coisa, garantindo que depois conseguiríamos deixar tudo do jeito exato que estava. Pegamos o lubrificante rapidinho, sem alterar nada, e voltamos pro quarto.
Fui na cozinha e peguei um pepino. Escolhi um bem bonito, grosso, mas sem exagero. Coloquei dez segundos no micro-ondas só pra dar uma esquentada — afinal, frio ia ser esquisito demais.
De volta no quarto, vestimos o pepino com uma camisinha e ficamos ali, sentadas na cama, olhando pra ele e depois uma pra cara da outra.
— E agora? — Mariana murmurou, rindo nervosa.
— Não sei… quem vai primeiro?
— Você que inventou isso…
Fiz uma cara de putz, é verdade, me levantei rindo sem graça e, pela milésima vez naquele dia, tirei o short. Era já uma rotina. Quando a calcinha saiu, senti arder lá dentro e só consegui dar uns tapinhas nela, como se desse pra acalmar.
— Calma, minha filha, eu não vou te usar mais não, tá?
— Tá doendo, né?
— Porra…
Mariana riu, balançando a cabeça.
— A minha também tá, mas tá de boa até!
Suspirei fundo.
— Qual posição eu fico, Mariana?
Ela franziu a testa, pensativa, e então decretou:
— Fica de ladinho, prima, e encolhe as pernas.
Fiz como ela mandou, me ajeitando na cama. Confesso que tava excitada pela aventura. Meu corpo não tava mais naquele estado de urgência, mas a adrenalina da situação me fazia sentir um calor gostoso. E bastou ela encostar na pele da minha bunda pra eu começar a acender de novo.
Não era como antes, aquele fogo incontrolável. Era outra coisa, mais exploratória, pura arte de adolescente descobrindo o próprio corpo.
— Abre o cu.
A ordem veio seca. Mariana era direta quando queria.
Segurei as bandas e separei devagar, começando a rir de nervoso.
— Vai tudo de uma vez só, tá?
— Não, sua maluca! Tu num é nem doida!
E caímos na risada, porque a coragem ia ter que vir aos poucos.
Mariana pegou o lubrificante e passou com cuidado no meu buraco, espalhando devagar. Depois, espremeu mais um pouco e besuntou o pepino, girando ele entre os dedos como se estivesse preparando um ritual.
— Eu vou, hein!
— Pera.
Aproveitei pra pegar um pouco do lubrificante e tentar passar dentro, porque eu já sabia que aquilo não ia entrar de jeito nenhum se fosse seco. Meu cu era apertado demais.
— Que nojo! Tô vendo você coçar o cu! — Mariana torceu a cara, rindo.
— Anda logo, para de frescura e enfia isso de-va-gar!
E veio. Ela começou a forçar devagarinho, inclinando, testando jeitos diferentes, tentando encaixar. Eu sentia o pepino empurrando, cutucando, mas o máximo que entrou foi uma pontinha — e puta que pariu, só aquilo já parecia que tava me matando.
— Entrou? — perguntei, prendendo a respiração.
Mariana, que tava focadíssima na missão, deu uma olhada, segurou a risada e soltou:
— Prima… nem três centímetros.
Fechei os olhos e respirei fundo, sentindo o incômodo crescendo.
— Deixa parado aí um pouco… deixa eu acostumar.
Ficamos ali, em silêncio por uns segundos, eu tentando processar a sensação estranha. Mariana, sempre curiosa, perguntou baixinho:
— É bom pelo menos?
Abri os olhos e encarei ela, sem expressão.
— Nem um pouco, prima.
E dessa vez, rimos tanto que eu cuspi o pepino pra fora.
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