Capítulo 40
Na hora eu percebi que aquilo ia dar merda. O volume tava subindo demais, o beijo dele quente, descompensado, e eu completamente fora de controle. Era pra ser só um esfrega, só aquela provocação gostosa com minha prima no quarto, mas virou foda, foda de verdade, e minha cabeça virou um caos. Eu tentava pensar, tentava raciocinar, mas não dava. E se ele achasse que eu era só uma qualquer? Que eu era só diversão? E se ele olhasse pra minha prima e quisesse ela também? E pior, se ele achasse que eu era só para bagunça?
E no fundo, eu era mesmo. Me comportava como tal. E foda-se. Ali eu não queria ser a namoradinha correta, queria ser a puta que ele não esquecesse. Me mexi e deitei em cima dele, sentindo o pau quente encostando na minha buceta. Olhei rápido pra Mariana e vi ela ali, com a cara vazia, a boca entreaberta, olhando fixamente pra gente como se tivesse presa num transe. Pensei em pedir pra apagar a luz, mas pra quê? Se ela quisesse ver, que visse. Se quisesse pular no meio, que pulasse. Eu não ia impedir. Mas eu sabia que ela não ia. Ela tava menstruada.
Encaixei meu quadril e senti o pau dele deslizar inteiro dentro de mim, sem resistência. Aquilo me tirou o fôlego. O corpo inteiro estremeceu e eu precisei respirar fundo pra não gozar só com a entrada. Ele gemeu contra o meu pescoço, um som abafado que eu nunca mais ia esquecer. Eu sabia que ele não ia durar muito, dava pra sentir o corpo dele implorando pra eu me mexer. Mas eu quis ficar ali, quieta, só sentindo. Ele apertava a minha bunda, puxando, querendo que eu cavalgasse, mas eu resistia. Queria saborear aquela sensação de ser completamente preenchida. Era quente, grosso, e o encaixe perfeito. Uma das melhores sensações da vida.
E aí, como se minha cabeça não fosse suja o suficiente, ela trouxe de volta a imagem da foto. Aquele pau enorme do meu padrasto. A cabeça enorme, inchada, as veias marcadas. Fiquei imaginando a cena, eu sentada naquela rola absurda, me esticando inteira pra tentar aguentar. Pensava em como seria sentir aquela cabeça me pressionando por dentro, batendo lá no fundo, forçando espaço onde nem devia ter.
Meu corpo respondeu na hora. Comecei a me mover devagar, com o quadril girando, sentindo cada centímetro do pau dele me preenchendo, e a cada movimento eu ficava mais molhada, mais entregue, mais puta. Era como se eu estivesse trepando com ele e com a lembrança de outro ao mesmo tempo, e isso me deixava ainda mais excitada. O calor, o peso, o som abafado das nossas peles se encontrando e o olhar da Mariana ali, parado, alimentando tudo. Eu tava sendo fodida e assistida, e nunca tinha me sentido com tanto tesão na vida.
Minha prima agora tava sem sutiã, sem tirar o top, beliscava os próprios mamilos por cima da roupa, daquele jeito que ela faz quando tá muito excitada — às vezes nem percebe. Eu vi de relance, mas aquilo me incendiou de vez. Meu corpo tava colado no dele, minha buceta engolindo ele com tanta fome que parecia que eu ia derreter. A virilha já tava encharcada, escorrendo o que era meu e o que era dele, tudo misturado de um jeito quente.
No menor movimento, eu sentia ele tremer embaixo de mim. Comecei a mexer devagar, depois mais rápido, depois de novo lento, brincando com o ritmo, olhando nos olhos dele, controlando o que ele sentia. Era a primeira vez que eu transava numa cama de verdade, do jeito que eu sempre sonhei — e só ali, naquele momento, eu me dei conta disso. E porra, eu tava comandando tudo. Quando a expressão dele apertava, quando ele fazia aquela cara de que não ia aguentar, eu diminuía. Dava um sorriso sacana, mudava o ritmo, só pra ver ele se contorcer. Eu sabia que podia fazer ele gozar quando eu quisesse.
No meio daquilo vendo Mariana babando com a vista eu soltei:
— Tá com a boceta fechada pra balanço, né prima? Tá doida pra se pegar aí, né?
— Cala a boca… tô chorando aqui e não é xico. Vou ter que trocar a fralda por culpa de vocês.
Eu ri, sem parar de cavalgar, e olhei pra ela com aquele olhar de quem tava tentada a chamar. E eu tava. Parte de mim queria ver no que ia dar. Mas a última vez que isso aconteceu, deu merda. Eu não tava cem por cento certa se queria repetir. Só que se ela pedisse… eu deixava. Sem pensar duas vezes.
Virei pro moço, com a mão no peito dele e o quadril ainda se movendo devagar.
— E você? Gostou de vir aqui?
Ele nem conseguia responder. Tava todo mole, gemendo, tentando não gozar. Eu comecei a quicar de novo, só pra provocar, e ele riu, tampando o rosto de vergonha.
— Nossa… tô com muito tesão. Deixa eu gozar, Julinha…
— Deixo. Como você quer?
— Dentro de você. Pode?
— Pode… mas eu perguntei como. Qual posição?
A piranhagem da tia aqui tava no auge. Eu sabia a resposta. Sabia exatamente o que ele ia dizer. Era o jeito que ele sonhava me comer.
— Você sabe…
— De quatro! — gritou Mariana, antes mesmo dele abrir a boca. Ela sabia, claro. Eu tinha contado tudo. Minha prima sabia até mais da minha vida do que eu mesma às vezes.
— E você, não se mete aqui — falei, rindo e suando de calor.
Me levantei devagar, deixando ele escorregar de dentro de mim. Senti cada centímetro sair, até aquele ploft molhado escapar da minha boceta e me trair. Os dois riram, claro. Minha bucetinha soltou uns peidinhos e eu morri de vergonha, com a cara quente igual chapa de fogão.
Ele se levantou também, e por um segundo eu jurei que ele ia pra cima da Mariana. Parou ali, de frente pra ela, o pau na mão, se masturbando devagar. E ela… ela tava entregue. Olhar baixo, direto pro pau dele, os lábios entreabertos, quase babando. A boquinha da safada nem fechava mais.
Eu me virei, fiquei de quatro, procurando um jeito de me ajeitar direito. Ele veio por trás. Mariana nem disfarçou — se sentou do lado, com a cara de quem tava na primeira fileira do melhor show da vida. Ela tinha quase a mesma visão que ele: minha bunda empinada, minha buceta escancarada, o pau duro entrando. Eu ainda tentei manter a decência:
— Prima, assim é estranho, volta pra cadeira.
Mas não deu tempo dela responder. Ele me penetrou fundo, de uma vez só, quente, grosso, e eu enfiei o rosto no travesseiro pra não gritar. Nunca tinha dado nessa posição. E puta que pariu. Não sei explicar. A sensação era absurda. Era como se tudo dentro de mim fosse preenchido de uma vez só. Eu me sentia uma puta, uma vadia, exposta, toda aberta… e isso só fazia tudo ficar mais gostoso.
Não tinha abraço, não tinha olho no olho. Só o som da pele batendo, o estalo da minha bunda contra o quadril dele, a respiração dele se descontrolando atrás de mim. Mariana sussurrava coisas que eu não entendia direito, dava risadinhas, parecia que tava dando instrução pra ele. E eu… eu não conseguia mais pensar.
O mundo ficou sem som. O tempo parou. O ar desapareceu.
Cada estocada era um choque, uma explosão. Eu gemia com a cara no travesseiro, os dedos agarrando o lençol, o corpo todo tremendo. E aí, como uma onda que me engoliu inteira, veio o gozo. Forte. Molhado. Quente. Me fez perder a força nos braços. Gozei arfando, com o pau dele ainda dentro, sentindo cada contração da minha buceta apertando ele como se não quisesse deixar ele sair nunca mais.
— Ai caralho… — ele murmurou atrás de mim, sem conseguir segurar mais.
Foi aí que Mariana, sem dizer nada, se levantou, pegou uma toalha no armário e enfiou debaixo da gente. A porra ainda nem tinha saído, mas ela sabia. Sabia que a bagunça vinha.
E veio.
Ele gozou forte, fundo, dentro. Me agarrou pela cintura, me empurrou contra ele, e eu senti tudo. Cada jato quente preenchendo por dentro. Tive que morder o travesseiro pra não gemer mais alto do que devia.
Ficamos assim, parados, em silêncio. Ele ainda dentro de mim, Mariana sentada do lado, olhando. O quarto cheirando a sexo, a corpo suado, a gozo.
E então veio a vergonha.
Ninguém sabia o que dizer. Nem ele, nem eu, nem Mariana.
Ficamos os três ali… em silêncio.