Capítulo 55
Eu nunca soube até hoje qual é a porra da etiqueta de tirar a roupa durante o sexo. Sempre fiz as coisas às pressas, empurrando a calcinha pro lado, tirando a blusa só quando atrapalhava… striptease, essas coisas elaboradas, não eram pra mim. Nem pra Mariana. Mas ali, quando começamos a arrancar a roupa da Diana, foi diferente. Eu e Mariana ficamos mudas, só olhando. O corpo dela aceitando tudo numa tranquilidade absurda, como se estar nua na frente de nós duas fosse a coisa mais natural do mundo.
Eu não sabia se tirava a minha ou não. Nenhuma das duas fez menção de arrancar minha camisola de bichinho — Mariana porque tava vidrada na novidade do dia, e Diana porque, lerda como sempre, nem parecia pensar nisso. No fim, achei melhor resolver logo a indecisão:
— Gente, tira logo tudo de uma vez, foda-se!
E foi isso. Em segundos, o que restava de tecido foi pro chão, e ficamos as três completamente nuas, pele contra pele, sem nada pra esconder.
Diana era toda depilada, mas já dava pra ver uma penugem nova nascendo, um detalhe que deixava ainda mais real e excitante. Mariana, ao contrário, sempre foi peluda de natureza. Usava a maquininha pra manter os pelos curtos, nunca curtia gilete. Não era nada de desleixo, era só o estilo dela: raspava um pouco nos cantos, dava um trato no toba, e pronto. Um contraste gritante entre as três, cada uma com seu jeito.
Pra decepção da Mariana, foi a Diana quem me puxou primeiro. Eu não perdi a chance: olhei pra Mariana e soltei um risinho sacana, no melhor estilo “ela me prefere”. Mariana, rindo de raiva, me xingava baixinho entre os dentes.
Caí por cima da Diana na cama, e o beijo foi enlouquecedor. A boca dela grudou na minha com uma fome que me deixou tonta. Línguas se enroscavam, molhadas, quentes, disputando espaço. A respiração dela batia no meu rosto, acelerada, e eu me entregava inteira, gemendo dentro da boca dela. Nossos corpos se esfregavam sem controle. Meu peito espremia contra o dela, os mamilos duros roçando, arrancando suspiros. As pernas dela se abriram e encaixaram na minha cintura, me prendendo ali. A cada movimento, o calor entre nossas bocas se espalhava pelo corpo inteiro.
As mãos dela exploravam minha pele sem parar: costas, bunda, coxas, subindo e descendo como se quisesse tatear cada pedaço meu. O beijo não era só beijo — era uma tentativa de me engolir inteira.
Teve uma hora que ela fez igual homem faz: meteu a mão na minha cabeça e, sem cerimônia, me empurrou pra baixo. Eu ainda tentei parar nos peitos dela, beijando, chupando os mamilos duros, mas a safada na cama não tinha nada de lerda. Usou as duas mãos e, rindo, empurrou minha cabeça mais pra baixo.
— Desce, vai… não enrola, Julinha, eu quero sua boca.
Eita, caralho… aquilo me encheu de tesão na hora. O jeito que ela falou, firme, pedindo, quase mandando, me deixou molhada na mesma hora.
Enquanto eu me ajeitava, Mariana já tava atrás, passando as mãos na minha bunda, me acompanhando. Quando fiquei de quatro pra chupar a Diana, senti Mariana explorando cada centímetro do meu corpo. Ela me conhecia melhor do que eu mesma — sabia exatamente o que fazer comigo.
Eu sempre gostei de ser aberta, tipo partida em dois mesmo, sem frescura. E Mariana sabia disso. Ela ficava me abrindo as bandas da bunda com as mãos, depois fechando, e assoprava bem no meio. Aquilo era de fuder comigo. Toda vez que ela fazia, eu perdia o foco, esquecia do que estava fazendo, e gemia alto, tremendo só com o sopro quente no meu cu. Diana me puxava pra ela, Mariana me torturava atrás, e eu ali no meio, enlouquecida, sem saber se obedecia, gemia ou desmaiava.
Quando eu cheguei na boceta da Diana, ela não quis saber de espera, não me deixou tempo para brincadeira. Ela queria logo sentir, e eu sabia o jeito que ela gostava — meti a boca com força, chupando com vontade, sugando o clitóris dela até ouvir aquele gemido rouco. Diana sempre foi dessas patricinhas delicadinhas, mas na cama gostava de pressão, então meti a boca como se fosse sugar a alma.
Enquanto isso, Mariana, safada como sempre, se abaixou atrás de mim e começou a lamber devagar, provocando cada centímetro meu, da minha bunda até chegar no clitóris. A língua dela subia lenta, quente, me fazendo arrepiar inteira. Eu não conseguia segurar, minhas pernas começaram a tremer, eu perdi o ritmo na boceta da Diana, quase travando, ofegante.
— Porra, assim eu não consigo chupar, caralho, Mariana! — eu gemi, mordendo o clitóris de Diana sem querer de tanta tensão.
— Ninguém mandou ficar no meio… — Mariana riu, sacana, com a boca ainda grudada em mim.
Diana só gemia e rebolava, esfregando ainda mais a boceta na minha boca, me puxando pelos cabelos, querendo tudo, sem dó.
— Porra, assim não vai dar! Vem cá, me ajuda aqui… — eu reclamei, arfando.
Sério, eu não consigo chupar ninguém com alguém ao mesmo tempo metendo a boca em mim. meia-nove é uma coisa, é eu e a pessoa, mas três pessoas juntas, o tesão é um nível que não dá pra segurar a onda. Meu corpo estava quase desligando sozinho de tanto prazer.
Segurei Mariana pelo cangote, firme, e puxei ela pra perto. Ela entendeu na hora, se jogou do meu lado com aquela cara de diaba que adora sacanagem, enfiando o rosto direto na boceta de Diana junto comigo.
— Eu vou querer isso depois — ela riu contra a minha pele, lambendo a lateral da minha boca suja de Diana, espalhando aquele gosto quente de buceta entre nós. — Depois vocês fazem isso em mim?
— Tá… mas agora chupa comigo! — eu praticamente ordenei, e Mariana obedeceu, mergulhando.
A cena era suja, deliciosa. Nós duas com as bocas grudadas na boceta molhada de Diana, a língua dela enfiando por baixo enquanto eu sugava o clitóris com força, coordenadas como se já tivéssemos ensaiado. Diana gemia alto, puxando nossos cabelos com as duas mãos, rebolando na nossa cara como se quisesse se enterrar em nós.
Mariana foi mais longe: meteu dois dedos de uma vez, entrando forte, e eu senti a boceta de Diana pulsar no meu rosto. A loira arqueou toda, o corpo dela tremendo enquanto nossas línguas se encontravam de vez em quando no meio, misturadas, trocando beijos molhados cheios do gosto dela. Eu gemia dentro da buceta de Diana, e Mariana fazia o mesmo, como se fosse uma competição de quem dava mais prazer.
— Ai, caralho… assim eu vou gozar, porra! — Diana gritou, escandalosa, sem vergonha nenhuma, o gemido dela ecoando no quarto.
A gente chupava com mais força ainda, Mariana metendo os dedos mais fundo, eu sugando o clitóris como se fosse arrancar dele cada gota de prazer. Nossos olhos se cruzaram no meio, as bocas se encontraram num beijo lambuzado de boceta, e logo voltávamos a morder, lamber, chupar sem parar.
Diana não aguentou. O corpo dela endureceu, a perna bateu contra a cama, e ela gozou alto, escandalosa, quase gritando, rebolando descontrolada enquanto a gente continuava sem dar trégua. A boceta dela espirrava quente nos dedos de Mariana, que ria no meio do beijo que a gente trocava, me lambendo de qualquer jeito.
— Vai, porra, goza tudo na nossa cara! — eu falei sem fôlego, e ela gritou ainda mais alto, o corpo inteiro tremendo, gozando de novo. O quarto ficou impregnado com aquele cheiro forte de boceta misturado com a nossa respiração pesada.
— Ela gozou de novo? — Mariana cochichou no meu ouvido, a voz rouca.
— Ela goza muito fácil… — respondi, e roubei um beijo rápido da boca dela. O gosto salgado ainda estava ali, delicioso. — Ei… vamos tesourar?
— Vamos… — ela disse com aquele sorriso maldito que só me deixava mais molhada.
Diana caiu pro canto do colchão, exausta, nua, a pele ainda brilhando de suor. Ela olhava a gente com aquele ar de incredulidade, entre cansada e excitada, mordendo os lábios enquanto respirava fundo, tentando se recompor.
Eu e Mariana nos ajeitamos no colchão. Primeiro foram os risos nervosos, depois a pressa de encaixar. Quando finalmente nossas pernas se entrelaçaram, senti a pressão do monte dela contra o meu. O contato foi direto, sem barreira — minha boceta lisinha, depilada, contra os pelos curtos e ásperos dela. A sensação me atravessou como um choque: cada fio raspando na minha pele sensível aumentava o tesão, deixava tudo mais bruto, mais real.
Começamos a nos esfregar, o ritmo desajeitado no início, até achar o encaixe certo. Quadris contra quadris, bocetas molhadas deslizando uma na outra. O atrito fazia meu grelo pulsar tão forte que parecia que ia explodir. Cada movimento fazia meu corpo arquear, meus seios balançando, minha boca aberta sem conseguir conter os gemidos.
O cheiro de sexo ficou ainda mais forte. Eu me esfregava com força, gemendo alto, sentindo o calor da boceta da Mariana colada na minha, os pelos dela raspando e deixando minha pele em brasa. O tesão acumulado da noite inteira veio à tona de uma vez.
Eu gozei forte, mas não foi qualquer gozada. Foi daquelas que vêm de baixo, rasgando, subindo em ondas que me faziam perder o controle do corpo inteiro. Arfei alto, sem conseguir conter o som, e me agarrei às pernas da Mariana como se fossem minha âncora. Meus dedos se cravaram na pele dela, unhas arranhando, enquanto meu quadril se movia sozinho, batendo contra o dela, esfregando a boceta até doer de tanto prazer.
Gemidos escapavam sem filtro, altos, sujos, minha voz arrastada enchendo o quarto. Eu não tava nem aí se Diana ou o prédio inteiro escutava, eu precisava soltar. O corpo todo tremia em espasmos, cada músculo reagindo àquele prazer avassalador.
A cada roçada, sentia o grelo latejando, inchado, como se fosse explodir. O atrito da minha boceta lisinha contra os pelos curtos da Mariana me deixava maluca, porque cada raspada dava um estímulo extra, ardido e delicioso ao mesmo tempo. A pele quente dela colada na minha aumentava a sensação de estar sendo consumida inteira. O gozo vinha em ondas — uma, duas, três — cada uma me deixando mais fraca, mas com mais vontade de continuar. Eu gemia fundo, arfava, minha boca aberta sem conseguir fechar, os olhos revirando. O calor subia pelo meu ventre, pelo peito, até arrepiar meu couro cabeludo.
E mesmo gozando, eu não queria parar. Grudei ainda mais na Mariana, colando minha boceta na dela, tentando prolongar aquele choque elétrico, sugando cada segundo de prazer até o último resquício de força. Quando finalmente desabei, ainda tremendo, sentia meu corpo molhado de suor, minhas pernas moles e o coração martelando como se fosse sair pela boca.
Eu nem vi se Marina gozou, e foda-se também, eu só queria morrer.
E, do canto, a Diana nos assistia, olhos arregalados, como se não acreditasse no que estava vendo — e provavelmente já pensando que ia ser a próxima de novo.
