Ela, diante dos olhos de todos determina a sua sentença impiedosamente determinando a morte, mas não antes de humilhar o homem publicamente
Capítulo 4
AVISO DE CONTEÚDOEste conto contém cenas de extrema violência, crime, dominação e situações moralmente questionáveis. Não é recomendado para leitores sensíveis. Se esse tipo de narrativa não é para você, sugiro que procure outra leitura.
O silêncio pesava como chumbo. A escuridão ao redor parecia segurar a respiração junto com os homens ali presentes. Meu olhar fixo no desgraçado ajoelhado à minha frente.
— Quer dizer que você gosta de assediar mulher grávida? — perguntei, sem pressa, deixando a pergunta pairar no ar como uma ameaça.
— Não, senhora! Não fui eu não! — a voz dele saiu embargada, desesperada.
Ah… tem que ter paciência com essa gente. Eles erram o tempo todo, confundem, se perdem na própria merda. Mas eu precisava ter certeza. Estava escuro, e para mim eram todos iguais. Pardos, pobres, uniformizados na mesma desgraça. Mas não, não havia engano. O uniforme da empresa de transporte entregava. Era ele.
— Você não disse mais cedo que queria mamar?
— Não, madame, eu juro por Deus…
PEI!
O disparo cortou o silêncio como uma lâmina quente atravessando carne. O impacto jogou o miserável no chão. Ele agarrou a perna, gritando, a voz rachada de dor.
— Pastor, onde pegou?
O Pastor deu um passo à frente, observou o verme se contorcendo e sorriu de leve.
— Na canela, Varoa. Deve estar doendo.
— Puta merda, eu mirei no pé.
— Atirar nesse ângulo é complicado mesmo, Patroa. .45 tem um coice infernal. Mas foi um belo tiro. Parabéns, Deus tá do seu lado.
— Obrigada, Pastor.
Alguns dos homens riram, outros pareceram desconfortáveis. O tal Menor 3Pika, esse idiota que se achava importante, soltou uma risada nervosa.
— Ialá aê!
Patético.
Me abaixei levemente, forçando o merdinha a me encarar. Ele choramingava, suando, se contorcendo de dor.
— Eu não gosto de gente que mente. E gosto menos ainda de gente que mexe com grávida. Entendeu?
— Foi mal, dona… Ai, tá doendo muito…
O Pastor, sempre atento, comentou como se desse um aviso casual:
— Ele vai perder o pé, Patroa.
Olhei para o miserável, sentindo a adrenalina pulsar.
— Tu gosta de mamar ou não?
A hesitação foi quase palpável. Ele podia ter dito não. Podia ter aceitado o fim ali mesmo. Mas o burro achou que responder o que eu queria ouvir era uma opção válida.
— Sim, madame… Eu falei, mas eu peço perdão a ela… Por favor, não me mata…
Eu amava esse momento. O som da voz de alguém implorando pela vida era quase viciante.
— Então, se você gosta de mamar… Você vai mamar.
Meus olhos foram direto para o gerente do morro.
— Vem cá, coração. Fica ali na frente dele e abaixa a calça. Pode soltar seu fuzil. A arma que você vai usar agora é outra.
O vagabundo olhou em volta, procurando alguma reação, alguém para interceder. Mas ali ninguém ia ajudá-lo. Riu sem graça, engoliu em seco e, aceitando seu destino, entregou o fuzil para um dos homens ao lado.
O silêncio que se seguiu foi brutal. A respiração pesada dos homens ao redor se misturava com o vento quente que soprava lixo e poeira pelo chão de terra batida. O gerente do morro estava ali, de pé, os ombros tensos, enquanto o homem ainda agonizava no chão, segurando a perna ensanguentada.
Me aproximei um pouco mais, os olhos cravados no gerente.
— Você é o gerente do morro, não é?
Ele engoliu em seco.
— Sou, sim senhora.
— Uma mulher grávida reclamou que esse idiota mexeu com ela? Melhor ainda… alguma mulher já reclamou dele com você? Eu sei que várias vieram reclamar — menti, deixando a dúvida corroer ele por dentro.
Ele hesitou. Puta merda, era óbvio que ia engolir a isca.
— Vieram sim, senhora.
— E o que você fez?
— … nada.
Minha expressão se manteve neutra.
— Por que não fez nada?
— Ele é meu irmão, senhora.
Ah… agora as peças se encaixavam.
— Entendi. Então seu irmão pode fazer o que quiser na favela?
— Não senhora…
— Ótimo.
Dei um passo para trás e olhei para o desgraçado no chão. Ele soluçava baixinho, talvez tentando entender o que ia acontecer agora.
— O mamador — chamei, olhando para ele como se fosse um pedaço de carne jogado no chão. — Um de vocês sai vivo daqui. Eu não sei qual ainda.
O gerente ficou imóvel, piscando, tentando processar.
— Você vai mamar seu irmão — continuei, minha voz sem pressa, sem hesitação. — Até eu ver o leitinho branco jorrando e vai beber tudinho para o nenném sair daqui bem alimentado, ouviu?
Um silêncio horrorizado caiu sobre todos.
— Entendeu?
O gerente arregalou os olhos, o peito subindo e descendo rápido.
— Senhora, por favor…
Levantei a arma, mirando direto na cabeça dele.
— Eu não tenho todo o tempo do mundo, não. Vai. Começa.
Ele olhou em volta, tentando encontrar algum apoio, alguma intervenção divina que o tirasse daquela situação. Mas ali ninguém ia fazer nada.
A escolha era dele. Ou se humilhava… ou morria.
Como se a própria favela prendesse a respiração, o silêncio insistia em voltar sempre. O homem no chão gemia, se arrastando na poeira, o rosto torcido pela dor e pelo medo. Cada movimento do homem que se arrastava para perto, era um lembrete do que acontecia com quem abria a boca para falar merda na hora errada. Seu pé era preso apenas por peles e nervos.
O gerente do morro continuava parado, tenso, como um animal encurralado. Seus olhos corriam de um lado para o outro, procurando alguma saída, mas ele sabia que não havia nenhuma.
— Vai broxar? — minha voz cortou o ar, fria, afiada. — O gerente do morro aqui é broxa?
Os homens ao redor começaram a rir, primeiro baixinho, depois mais alto. A zombaria encheu o espaço, afundando o gerente ainda mais na própria vergonha.
— Ihhh, o chefão tá tremendo! — um deles gritou, se dobrando de tanto rir.
— Bota a bundinha dele pra sarrar no G3 que ele fica de PD dona! — outro debochou, as risadas aumentando.
A humilhação escorria dele como suor, os ombros tremendo de vergonha, o olhar fixo no chão. Eu observava cada detalhe, sentindo o gosto do poder, o controle absoluto que tinha sobre aqueles homens. A adrenalina corria quente pelo meu corpo. O domínio sobre eles me incendiava de um jeito que era difícil explicar.
Meu olhar desceu lentamente, avaliando cada reação, cada gota de desespero. O medo, a tensão, a humilhação misturada com a submissão… tudo aquilo me fazia pulsar por dentro. Meu corpo respondia, um calor rastejando sob a pele, escorrendo para onde eu sentia mais.
Me aproximei mais um pouco, deixando minha presença pesar sobre ele como uma sombra sufocante.
— Eu não tenho a porra da noite inteira — soltei, impaciente. — Anda logo.
O homem no chão se moveu devagar, a respiração entrecortada, o corpo hesitante, mas sem opção. Cada movimento dele era carregado de vergonha e dor, e isso só me fazia sentir mais no controle. O gerente estava rígido, os olhos arregalados, os músculos tensos como se esperasse que alguém o arrancasse daquela situação. Mas ninguém ia.
Ele puxou a calça para baixo, revelando a carne flácida, inútil naquele momento. Olhei aquilo com um certo tédio e depois encarei seu rosto de novo, fingindo preocupação.
— Que pequeno! — minha voz saiu suave, quase debochada. — Um gerente de morro tinha que ter um pauzinho maior, não?
As risadas explodiram ao redor. Uma tempestade de zombarias, de comentários venenosos, de uma humilhação que o esmagava centímetro por centímetro.
— Ih, menor, que vergonha, hein! — alguém provocou.
— Ialá a dona te chamou de piroquinha! — outro gargalhou.
Eu via o pavor nos olhos dele, o jeito que o peito subia e descia rápido demais. A humilhação era um peso impossível de carregar. E eu estava ali, sentindo tudo, deixando o poder sobre eles se espalhar pelo meu corpo como um fogo lento e viciante. Meu próprio calor rastejava entre as minhas coxas, úmido, pulsante, o tipo de sensação que eu nunca ignorava.
O homem ajoelhado hesitou por um segundo, mas logo entendeu que não havia escolha. Se aproximou mais, abrindo a boca devagar, encostando os lábios na pele quente do irmão, que tremeu visivelmente.
O primeiro toque foi desajeitado, incerto. Uma língua tímida que mal ousava se mover. O gerente prendeu a respiração, os punhos fechados ao lado do corpo.
— Vai demorar muito? — perguntei, cruzando os braços, impaciente.
O incentivo veio rápido.
— Anda, menor, faz direito! — um deles gritou.
— Bora, faz o trampo aí, já tá na merda mesmo! — outro zombou.
A pressão do momento começou a surtir efeito. Lentamente, o membro antes flácido começou a reagir, endurecendo sob a boca úmida que trabalhava sobre ele. O gerente fechou os olhos com força, a respiração presa entre os dentes.
Eu observava tudo, cada detalhe. O tremor nos músculos dele, os sons molhados e constrangedores, a energia crua do momento. Meu coração batia forte, o calor entre minhas pernas crescendo, latejante. Minha boceta respondia ao espetáculo à minha frente. Eu sentia a umidade escorrer devagar, infiltrando-se no tecido da minha calcinha.
Não importa quem está no controle — um boquete sempre carrega uma tensão crua, um jogo de poder que vai além do simples ato. O calor, a respiração pesada, a sensação úmida da boca se movendo, explorando, sugando.
A boca começou a se mover, lentamente no início, os lábios se fechando com firmeza ao redor da carne que ia ficando dura enquanto a língua girava, massageando, provocando. Ele engolia, sugava, deixando um rastro quente e úmido por toda a extensão.
— Isso, mama tudo… — falei lentamente não conseguindo esconder mais meu prazer.
O corpo do homem de pé reagia a cada novo estímulo. Os dedos dele se apertavam involuntariamente, a respiração acelerava. Um som grave escapou de sua garganta quando o outro aprofundou o ritmo, levando-o mais fundo, explorando mais fundo. A mandíbula trabalhava, a língua pressionava os pontos certos, entre choros e lágrimas, deslizava babado engolindo até a base e subia de novo, fazendo a tensão crescer a cada segundo.
— Acho melhor você se concentrar bem e gozar na boquinho do seu irmão! — falei cantarolando lembrando a ele que eu tinha hora de ir embora.
Os gemidos ficaram mais pesados, seus olhos se apertaram, a respiração virou um caos de ofegos irregulares. Ele perdeu o controle, mas o prazer veio em ondas, cada vez mais intenso, até que seu corpo inteiro se enrijeceu. Os quadris se moveram involuntariamente para frente, buscando mais, querendo mais. E então, no último momento, um tremor violento percorreu sua espinha e ele gemeu alto, se desfazendo com força, os músculos contraídos, os dedos cravados na própria pele.
O esperma, foi recebido pelo irmão morimbundo no chão que matinha aquele liquido na boca me mostrando como prova que havia cumprido a minha determinação.
— Agora, engole bebê.
Ele engoliu, sufocando, engasgando, tossindo forte enquanto quase colocava tudo para fora. O corpo tremia, a respiração errática, os olhos vermelhos de humilhação e medo.
— Acho que você aprendeu sua lição. — Minha voz saiu fria, cortante. — Aqui não se mexe com mulher dos outros, muito menos com mulher grávida. Estou certa?
Ele soluçou, a voz falhando entre o choro.
— Sim, senhora…
— Ótimo. Vocês dois, levem ele para o Hospital Salgado Filho. Digam que foi a polícia que atirou no morador. Essa porra tem até carteira de trabalho se bobear e tá uniformizado. E se aquele governador de merda se fuder por isso, eu vou ficar muito feliz.
Dois homens jogaram os fuzis para trás, prendendo-os nas costas antes de se abaixarem e levantarem o desgraçado do chão, cada um segurando um braço. Ele foi arrastado, gemendo de dor, os pés arrastando poeira enquanto era carregado para fora dali.
Meu olhar voltou para o gerente do morro. Ele ainda estava parado, tenso, o rosto pálido sob a luz fraca.
— Você. — Meu tom era seco, impiedoso. — Você é o gerente daqui. O responsável por manter a ordem, por proteger as pessoas. E o que fez? Acobertou um merda desses só porque era seu irmão.
Ele abaixou a cabeça, os lábios tremendo.
— Sim, senhora… Eu entendi… Não vai mais acontecer.
— Não. Não vai mais mesmo. Sabe por quê?
Foi nesse instante que os olhos dele se encheram de lágrimas. O corpo dele enrijeceu, os músculos tensos como se quisessem resistir ao inevitável. Mas não havia saída. Ele sabia. Todos sabiam.
Eu sorri de leve, o gosto do poder escorrendo doce na minha boceta.
— Você tá demitido.
O silêncio durou um segundo. Depois, o estalo da ordem sendo cumprida.
— Coloquem ele no pneu.
Os homens se moveram rápido. O gerente tentou recuar, mas já era tarde. Mãos fortes o agarraram, puxando seu corpo como se ele não pesasse nada. Ele se debateu, tentou resistir, mas não havia mais saída. Seu destino já estava traçado.
Eu não precisava ver os preparativos. Me afastei, caminhando de volta para o carro enquanto providenciavam a gasolina. O cheiro de borracha e carne queimada, os gritos de desesperos já estavam impregnados no ar.
O Pastor, sempre à espreita, não perdeu a oportunidade de fazer uma pregação.
— Parabéns por ter feito a obra de Deus, senhora.
Revirei os olhos, acendendo um cigarro.
— Como assim? Tá doido?
— A homossexualidade é crime perante os olhos do Senhor, e aquele homem… foi chupado pelo próprio irmão e verteu o sal da terra. Isso é um pecado enorme!
Soltei a fumaça devagar, deixando o cinismo escorrer na minha voz.
— Mas o outro saiu vivo daqui, Pastor. Eu falhei em fazer a obra de Deus?
Ele não hesitou.
— Não, senhora. Aquele homem já estava morto por dentro. E Deus… Deus deu um livramento a ele. Pode acreditar, amanhã mesmo ele vai estar numa igreja, de joelhos, orando como um homem novo e abençoado.
Soltei uma risada baixa.
— Então glória a Deus, né, Pastor?
— Aleluia, senhora.
Olhei em volta pela última vez e falei
— Vai no outro carro. Deixa que eu dirijo.
Entrei no frio do ar condicionado ao lado de Timóteo, que mantinha os olhos baixos, evitando olhar para a cena. Ele nunca teve estômago para esse tipo de coisa.
Calmamente, desabotoei minha calça e a empurrei para baixo, deixando-a presa nas coxas. Sem tirar os olhos do homem que queimava, dei minha última ordem.
— Toca uma siririca pra mim, Timóteo.
Ele hesitou por uma fração de segundo, mas logo seus dedos ágeis deslizaram entre minhas pernas, precisos como sempre.
— Nossa… você está escorrendo — murmurou, quase surpreso.
Eu sorri, deixando a cabeça tombar para trás, os olhos semicerrados no puro deleite do poder absoluto.
— É… Vamos embora. Quando chegar em casa você vai me comer está bem?
— Com certeza!