Capítulo 2

Depois da briga, claro que não rolou nada. Ficamos de cara virada uma semana inteira quase, mal se falando e dormindo de cara virada um para o outro, clima de enterro. Mas dentro da minha cabeça era o oposto: eu não parava de imaginar. Toda hora que fechava o olho via eu mesmo de quatro, bunda empinada, sentindo alguma coisa entrar, e o pau endurecia na hora. Ao mesmo tempo morria de vergonha, achava ridículo, feminino pra caralho, “homem não faz isso”, mas quanto mais eu tentava esquecer, mais a imagem grudava.

No meio da semana ela me ligou de noite, voz calma, leve, quase carinhosa, como se a briga tivesse sido há anos.

— Bebê, sobre aquilo que a gente conversou…

— Ahn, o quê? — me fiz de desentendido, coração já acelerando.

— Do seu bumbum… você vai querer mesmo?

Eu senti ela sorrindo do outro lado da linha, um sorriso safado, animado, bem mais animado do que eu esperava.

— Ahn Barbara, eu falei que vou topar tudo que você quiser.

— Tudo mesmo? Tá falando sério? — pausa, risadinha baixa — Olha lá hein, depois não fica puto não…

— Não, eu nem quero saber o que você vai fazer. Quero surpresa, tá?

— Tá bom então… — ela deu uma risada rouca, quase gemida — Sexta eu levo umas coisinhas, você vai ver só.

Desliguei o telefone com o pau latejando dentro da cueca, cara quente, respirando fundo. Olhei pros lados, vazio, ninguém em casa, e corri pro quarto quase tropeçando, a cabeça explodindo de imagem: ela ali, dedo, língua, alguma coisa entrando em mim e eu gozando sem nem encostar no pau. Quando entrei, o celular vibrou na cama.

“Esqueci de falar, tava pensando em umas coisas assim, segue o link.”

A url já dizia tudo: site de pornô. Meu pau deu um salto tão forte que doeu, latejava sozinho, cabeça molhada de pré-gozo. Tranquei a porta com duas voltas, peguei o lubrificante no armário com a mão tremendo, apaguei as luzes grandes, deixei só o abajur da cabeceira ligado, aquela luz amarela fraca que deixa tudo mais aconchegante.

Lá fora o mar marretava a areia revoltoso, barulhão de onda quebrando, único som no mundo. Meu coração parecia querer sair pela boca. Fiquei parado olhando pro nada, procurando motivo pra enrolar.

Tirei o calção, a cueca, fiquei pelado e me enfiei debaixo da coberta como se pudesse me esconder de mim mesmo. A mão tremia quando cliquei no link. O vídeo abriu direto: uma mulher bonita, magra, peitos pequenos, cabelo preso, mas eu nem olhei direito pra ela. O que me pegou foi o cara. Trincado igual eu, costas largas, cintura fina, bunda grande, redonda, dura, daquelas que a gente malha o ano inteiro pra ter. Ele tava de bruços, pernas abertas, joelhos dobrados, empinando tudo pro alto. A luz do quarto batia no suor dele, deixando a pele brilhando, os glúteos abertos mostrando o cu rosado, piscando a cada respiração pesada.

Ela colocava o cintaralho devagar, preto, grosso, veias saltadas, lubrificado pra caralho, brilhando. Quando encostava na entrada, o cu dele se contraía, depois relaxava, engolia a cabeça com um som molhado que ecoava no fone. O cara soltava um gemido rouco, longo, de quem tá sendo preenchido pela primeira vez. A câmera fechava na penetração: a base do pau falso sumindo centímetro por centímetro, a bunda dele abrindo, pele esticando, o anel rosado virando um círculo perfeito em volta do preto, depois voltando devagar quando ela puxava pra fora, brilhando de lubrificante, levando um fio de saliva misturada.

Eu sentia o pau latejando tão forte que doía, pré-gozo escorrendo na barriga, o saco apertado, o cu apertando sozinho como se pedisse. Pausei o vídeo, peguei o lubrificante com a mão suada, passei no pau inteiro, depois passei no cu, dedo gelado, escorregando em volta, sentindo o anel se contrair de vergonha e tesão ao mesmo tempo.

Respirei fundo, deitei de lado tentando achar uma posição, uma perna dobrada, e tentei enfiar o dedo médio. Apertei. Nada. Apertei mais forte. Doía, parecia que ia rasgar. Forcei de novo, relaxei, forcei, até que a pontinha entrou. Entrou só um pedaço, queimou um pouco, mas não era prazer, era só pressão, um peso estranho, cheio, como se eu tivesse cagado e esquecido de limpar. Mexi devagar, procurando aquele ponto que dizem que existe, mas não achava nada, só sentia o dedo preso, o cu apertando em volta, e o tesão ainda lá, latejando no pau, na cabeça, no peito.

Continuei batendo punheta com a outra mão, olhando pro vídeo rodando de novo, o cara gemendo rouco, bunda abrindo e fechando, e eu ali, dedo meio enfiado, sem saber o que fazer, só sentindo o tesão me comer vivo mesmo sem entender direito o que tava acontecendo dentro de mim

Continuei olhando pro vídeo, o cara gemendo baixo, bunda abrindo devagar, e minha mão direita deslizou pelo pau sem eu nem mandar. Meu pau é bonito pra caralho, branco, sem pele, cabeça rosa grossa, do mesmo diâmetro do corpo inteiro, sempre fica brilhando quando tá duro. O saco rosado, curto, grudado na base, já tava enrugado de tesão, subindo e descendo a cada bombeada.

Eu peguei nele devagar, carinhosamente, como se fosse a primeira vez que tocava. Apertei a base com força, senti o sangue pulsar, a cabeça inchar mais ainda, rosa escuro, lisa, molhada. Desci a mão até o fim, pele esticando, subi de novo, devagar, sentindo cada veia saltada, cada centímetro quente. A outra mão ainda com o dedo enfiado no cu, sem graça, só parado ali, mas o pau… porra, o pau era o centro do universo.

No meio da coisa minha cabeça voou longe. Parei de ver a mulher do vídeo, parei de ver tudo. Só sentia um formigamento nos lábios, como se alguém estivesse beijando forte, uma barba arranhando meu queixo, meu pescoço. Os bicos do peito endureceram do nada, latejando, querendo boca, língua, dentes mordendo devagar. Imaginei mãos grandes me apertando os ombros, descendo pro peito, beliscando o mamilo com força, depois descendo pro pau, apertando a base, segurando firme enquanto eu gozava sem parar.

Eu queria isso. Queria pra caralho. Queria um homem me comendo, me segurando, me enchendo, me fazendo de mulher sem dó. A punheta acelerou sozinha, mão subindo e descendo rápido, barulho de pele molhada, cabeça rosa batendo na barriga a cada movimento, pré-gozo escorrendo pelos dedos. O cu piscava em volta do dedo parado, como se entendesse antes de mim que aquilo ali era só o começo.

Ignorei a dor. Comecei a marretar o dedo pra dentro e pra fora, devagar no começo, depois mais rápido, sentindo o cu se acostumar, abrir, queimar menos. Um gemido escapou, fino, feminino, quase um choramingo. Eu gelei… e gostei. Gostei pra caralho de me ouvir assim, voz quebrada, safada, como se eu fosse outra pessoa. Gemi de novo, mais alto, “ahh… porra…”, e o som me deu mais tesão ainda.

A mão no pau voou, cabeça rosa batendo na barriga, barulho molhado. Enfiei o dedo mais fundo, forcei, rodei, procurando. Achei um ponto duro ali dentro, inchado, que quando encostei deu um estalo elétrico na base do pau. “Caralho…”, gemi rouco, voz de vadia, e fui com tudo: dedo marretando, pau na outra mão, quadril rebolando sozinho embaixo da coberta.

Queria gozar, precisava gozar. Enfiei mais um dedo, doeu pra porra, mas segurei, mexi rápido, o ponto inchado latejando, pau inchando mais ainda. Gozei sem aviso: jatos grossos, brancos, voando alto, caindo quente no peito, na barriga, no queixo. Gemi alto, longo, feminino, corpo tremendo inteiro, cu apertando os dedos como se não quisesse soltar nunca.

Fiquei ofegante, sujo, coberta grudada no gozo. Tirei os dedos devagar, o cu latejando vazio. Não foi perfeito, doeu mais do que deu prazer, mas aquele ponto… eu sabia que existia agora.

Peguei o celular com a mão melada, pesquisei rápido: “como relaxar o cu pra dar sem doer”. Abri o primeiro vídeo, coração disparado de novo.
Eu precisava aprender isso direito. E rápido. Sexta tava chegando.