Capítulo 24

O silêncio ficou pairando no ar, denso, quase broxante. A gente parado ali, cada um esperando o outro tomar uma decisão. Eu tentava organizar os pensamentos, mas tudo rodava. A verdade é que eu queria fazer aquilo. Queria. O problema era outro. Era se eu devia. Era mais um passo pra um lugar que eu ainda não sabia se queria realmente entrar. E, se entrasse, talvez não conseguisse mais sair.

— Vai ficar pensando muito? — ele soltou, com aquela voz meio leve, meio provocadora, como quem já sabe a resposta. — Porque se pensar demais, não faz. E se não quiser, gata… tudo bem. Mas ó: você ainda me deve uma gozada. E não vai sair daqui sem pagar.

Eu ri, respirando fundo, sem responder logo. Só balancei a cabeça devagar, olhando pro nada… mas por dentro, minha mente já tinha apertado o play.

— Não vou mesmo, né? — falei, pegando o celular. Meus dedos tremiam de leve, mas o sorriso no rosto era sacana. — E como vai ser isso?

Ele nem titubeou. Me olhou nos olhos, firme, direto, e repetiu sem piscar:

— Você sentada de costas. Igual fez quando tava com a Manu. Quicando no pau.

Revirei os olhos, rindo. O desgraçado não só viu o vídeo. Ele decorou.

— Vou ver se ele atende — murmurei, abrindo a lista de contatos.

O coração batia alto demais. O som de cada toque do celular parecia ecoar no quarto. Até que atendeu.

— Alô?

Era ele. A voz carregada de ansiedade, baixa, quase tremida.

A imagem que ele viu foi só o meu rosto — suado, o cabelo grudado na testa, a boca ainda vermelha, inchada, os olhos brilhando e com os seios à amostra.

— Junior? — falei num sussurro. — Quer ver?

— Quero… é sério? — a voz dele prendeu no ar.

— Sim. Mas não fica falando, tá? E é só um pouco.

— Tudo bem… — ele respondeu, como se estivesse prendendo a respiração.

O quarto ficou em silêncio. Eu ainda segurava o celular com a câmera voltada pra mim, sem mostrar nada, só respirando fundo. Do outro lado da cama, ele já se ajeitava, o pau duro apontado como uma flecha, pronto pra acontecer.

— Então tá, Junior… — falei, entregando o celular pro carinha — Presta atenção, porque vai ser só uma vez.

E eu virei de costas.

Ele segurava o celular na minha direção, e eu nem quis olhar pra tela — se visse o Junior ali, me daria um nervoso danado. Eu tinha uma plateia pra impressionar, e precisava manter a pose. Subi em cima do homem com calma, os joelhos afundando no colchão, e senti o pau dele embaixo da minha buceta, pressionando bem no meu clitóris.

Rocei ali só pelo prazer. Devagar, só pra sentir. A cabeça do pau dele, quente e dura, deslizava no ponto certo. E eu me deixei levar. Comecei a esfregar de leve, rebolando por cima dele sem deixar entrar. Era só o atrito, só a fricção deliciosa que fazia meu corpo inteiro vibrar. O pau dele parecia mais duro ainda, pulsando sob mim como se implorasse pra ser engolido. E eu ali, com a boceta molhada, me aproveitando disso — rebolando, provocando, me torturando e torturando ele também.

— Gostosa… senta nele, vai… — ele pediu com a voz rouca, de repente todo falante, como se quisesse provocar mais do que só a mim. — Tá vendo bem aí, irmão? Eu comendo a tua mulher?

Eu, que tava rebolando devagar por cima do pau dele, ergui o olhar e falei entre os dentes, com aquele tom baixo e afiado:

— Você cala a boca, por favor…

Mas do outro lado da linha, a voz metalizada do Junior chegou clara, como se estivesse mais perto do que devia:

— Deixa ele falar, amor… deixa…

Fechei os olhos e respirei fundo. Não queria começar uma discussão no meio daquilo. E, pra ser honesta, o nervoso e o tesão estavam misturados demais pra eu conseguir separar uma coisa da outra.

Plantei os pés no chão, ajeitei o quadril, e fui me encaixando. Sem as mãos. Só com o controle do corpo, com a boceta molhada e quente pescando o pau dele como se tivesse vida própria. Nem sei de onde tirei aquilo, mas foi instinto. Eu só fiz. E funcionou.

O cara se arqueou embaixo de mim, quase perdendo o fôlego.

— Caralho… que delícia… que buceta quente da porra…

Ele entrou de uma vez só, me rasgando quente por dentro, e um arrepio me atravessou inteira. Eu só conseguia imaginar a visão dos dois atrás de mim — minha boceta aberta engolindo cada centímetro, minha bunda empinada, o cuzinho esticado no detalhe, o couro esticando e brilhando.

Agachada, com as mãos firmes nos joelhos, comecei a rebolar, sentindo ele bater fundo, tocar onde parecia não caber mais nada. Minhas mãos subiam aos meus peitos, torcendo os mamilos duros enquanto eu descia enlouquecida.

— Quica, vai… quica, sua safada… — ele rosnou atrás.

Virei o rosto por cima do ombro, encarei aqueles olhos e cortei o tesão dele com um esporro.

— Cara, na boa… você tava calado até agora. Cala a boca, porra. Você me desconcentra.

Do outro lado da tela, Junior ria. Não era riso de deboche, era de satisfação pura, vendo eu me perder em carne alheia.

E eu comecei o meu show.

Quicava forte, socando o pau até o fundo, deixando ele bater no meu colo úmido com estalos altos. Ele segurava o celular com uma mão, filmando a cena, e com a outra me provocava, enfiando o polegar no meu cuzinho, forçando a pele apertada enquanto eu gemia rouca.

A câmera tremia nas mãos dele quando abaixava para capturar a imagem da minha boceta abrindo, engolindo o pau dele toda vez que eu descia. Depois subia de novo, filmando meu corpo inteiro cavalgando com o cabelo grudado na testa, o peito marcado de dedos, o tesão escorrendo pelas coxas. Em seguida, ele apontava o celular para o teto — de onde o espelho mostrava tudo: eu empalada, montada nele com fúria, como se quisesse quebrar os dois.

Aquela posição me destruía. A boceta já começava a ficar dormente, e as pernas tremiam com o esforço. Mas eu não parava. O tesão ainda me guiava. Eu estava ali pra ser vista, pra fazer Junior assistir até o fim. O suor colava meu corpo ao dele, e cada descida parecia mais desesperada que a anterior.

Do outro lado, a voz abafada dele escapou do viva-voz:

— Gostosa…

Aquilo me acertou em cheio — não como elogio, mas como ferida.

— Isso podia ser você… se não fosse um merda. — falei entre dentes, com raiva, sem olhar pra tela. E no mesmo instante, comecei a quicar mais forte, socando sem piedade, como se aquele pau fosse dele. Meu corpo ardia, mas eu queria doer, queria mostrar.

O cara gemia alto embaixo de mim, o corpo dele tremia, as pernas começando a perder o controle. Eu apoiei os joelhos no colchão, me inclinando para a frente, deixando o peso todo cair sobre as mãos. Senti a pele suada, o ar frio do quarto, o cheiro da gente misturado.

Sem olhar pra trás, minha voz saiu firme, densa de desejo:

— Enfia o dedo…

A frase ficou suspensa no ar por um segundo. Ele entendeu, mas hesitou. Então fui eu quem tomou as rédeas. Levei a mão pra trás, ainda empinada, os quadris ondulando em movimentos lentos. Minhas pontas dos dedos tocaram a pele quente, desceram pelas costas até a curva da bunda e seguiram com naturalidade, familiaridade.

Aquela região já latejava, sensível de tanto estímulo. Meus dedos escorregaram ali, com cuidado, explorando devagar. O contato leve fez meu corpo todo se arrepiar. Enquanto eu rebolava devagar no pau dele, sentia meu próprio toque provocando mais ainda. Era como me incendiar por dentro.

— Olha ela com o dedo no cuzinho… que delícia… — ele soltou, gemendo, completamente entregue.

— Quer gozar dentro dele? — eu provoquei, sem parar de me esfregar.

— Quero… porra, quero sim.

— Então enfia o dedo, caralho — falei olhando pra trás, ofegante.

Tirei o meu dedo, lambuzado, e deixei ele fazer o que quisesse. Ele meteu o dele no lugar, sem cerimônia, e eu gemei na hora. Aquilo entrou quente, fundo, junto com o pau que me enchia por baixo. O contraste me fez perder o ar. Eu rebolava mais, mais fundo, mais forte, como se meu corpo quisesse engolir tudo de uma vez.

Quando o dedo dele entrou de uma vez no meu cu, junto com aquele pau já socado na minha boceta, eu gemi alto. Era quente, era apertado, era uma pressão absurda. Meu corpo inteiro se arrepiou. O pau enchia por baixo, o dedo preenchia por trás, e eu quicava ali em cima como se aquilo fosse a única coisa no mundo que importava.

O prazer era bruto, sem espaço pra pensar. Eu sentia tudo pulsando. A boceta latejando com cada batida, o cu queimando num misto de tesão e ardor. Era uma dorzinha boa, daquelas que faz o corpo se contrair e pedir mais. Eu tava toda aberta, suada, babada, e rebolava mais fundo, mais forte, querendo explodir.

Minhas coxas tremiam, os joelhos já falhavam, e mesmo assim eu não parava. Sentia cada estocada rasgar meu centro, o dedo forçando por trás, abrindo caminho, me fazendo delirar. Era muita coisa ao mesmo tempo — muito pau, muito dedo, muito gozo entalado querendo sair.

Até que meu corpo deu sinal. Eu sabia que se continuasse, eu ia gozar de novo. Forte.

Me levantei de uma vez, o pau dele escapando molhado e grosso, e senti tudo escorrer quente pelas minhas coxas. Apoiei os braços na beira da cama, ficando de quatro bem aberta, o cabelo grudado de suor na minha testa, a boca entreaberta. Olhei por cima do ombro, o cuzinho piscando entre minhas nádegas brilhantes.

— Vem… mete agora onde tu quiser. — desafiei, arfando.

Ele não pensou duas vezes: veio direto no meu cu. A glande roçou devagar, forçando a entrada, e o arrepio que subiu pela minha espinha me fez fechar os olhos. Com a outra mão, firme, ele segurava o celular, filmando cada detalhe, mostrando tudo para o Junior do outro lado.

A cabeça entrou lenta, me queimando por dentro, e eu gemi entre a dor e o tesão, os dedos indo direto na minha boceta latejante, me masturbando enquanto sentia cada centímetro ser empurrado para dentro.

— Ai… porra… — gemi, a voz falhando, o corpo tremendo entre a resistência e o prazer bruto.

O pau forçava, duro, alargando cada pedacinho do meu anel apertado. Eu via de relance a câmera descendo, enquadrando meu cu se abrindo em volta dele, registrando tudo, e a imagem no espelho mostrando meu rosto transtornado, olhos revirados, suada, em transe.

A cada investida curta, a ardência se misturava ao tesão, e meus dedos deslizavam desesperados no meu clitóris, esfregando rápido, como se eu quisesse enlouquecer ainda mais.

— Caralho… tá apertadinha demais… — ele rosnava atrás de mim, sem parar de filmar, a respiração dele tão ofegante quanto a minha.

Eu choramingava entre gemidos, mordendo o lençol, os quadris empinados pedindo mais. A dor latejava, mas era viciante — e quando ele empurrou fundo de uma vez, senti uma explosão quente subir do meu ventre, um prazer perverso que me fez gritar:

— Vai… mete mais… me rasga! — meus olhos se enchiam de lágrimas — Vai, mete.

E a câmera registrava cada detalhe: meu cuzinho engolindo aquele pau devagar, meu corpo se masturbando desesperado, e eu inteira perdida, fora de mim, gozando num transe alucinado enquanto o Junior assistia tudo em tempo real.

Ele travou um instante quando ouviu meu grito — aquilo não era só tesão, era raiva destilada.

— Tá gostando de ver, seu corno? O cara comendo a mulher que você não cuidou, seu corno filho da puta! — soltei, rasgando a garganta, um ódio visceral misturado ao prazer.

Minha mão foi para a coxa dele, segurando firme, pedindo que esperasse só um segundo para meu corpo se acostumar. O pau dele latejava grosso, queimava meu cuzinho vivo, e eu sabia que se ele continuasse daquele jeito, ia me machucar de verdade. Mas eu não me importava. Eu queria aquilo.

— Vai, mete… mete pro corno ver. E quando gozar, você larga tudo na minha cara. — ordenei, arfando.

Ele me olhou de cima, a expressão entre o tesão e o susto, mas obedeceu. Recuou o quadril e entrou com força, estocando fundo, estalos molhados ecoando no quarto. Cada investida fazia meu corpo estremecer, a dor se dissolvendo em ondas de prazer bruto. Eu gemia alto, arfava como uma possuída, os dedos frenéticos no meu clitóris enquanto sentia aquele pau me abrir por inteiro.

— Isso, mete, porra… mais forte… — meu corpo empurrava de volta, arfando, o espelho captando meu rosto transtornado, os olhos perdidos.

O ritmo ficou violento, seco, socos de carne contra carne, meu cuzinho se escancarando em cada enfiada, melado, vermelho, engolindo até o fim. Ele grunhia rouco, gemidos graves escapando da garganta, o suor pingando sobre minhas costas.

Até que a respiração dele mudou — acelerada, curta, desesperada.

— Eu… vou gozar… — anunciou, a voz quebrada.

Na hora, saí dele num pulo, escorrendo por entre minhas pernas. Peguei o celular da mão dele e me ajoelhei de frente, a boca entreaberta, os olhos fixos na lente. A câmera tremia em minhas mãos enquanto enquadrava meu rosto suado, já esperando.

Ele se aproximou, o pau grosso latejando, e no segundo seguinte o jato quente estourou. Subiu alto, respingou na minha testa, desceu pelo nariz, lambuzou minha boca, meu queixo. Outro veio forte, sujando minhas bochechas, escorrendo até meu pescoço. Eu mantinha a câmera firme, mostrando tudo — a porra quente marcando meu rosto, cada respingo registrado com clareza.

Abri a boca, deixei cair na língua, espalhei com a mão pelo rosto, encarando o celular de perto, nua, melada, gozando com o gosto salgado ainda fresco.

Ofegante, olhando direto para a lente, soltei num fio de voz, rouca, suja, quase um riso:

— Tá bom assim, Junior? Era isso que você queria?

Junior não falou nada, talvez nem acreditasse.

E sabe o que aconteceu em seguida?
Eu chorei.

Não foi choro de tesão, não foi descarga de prazer. Foi dor. Uma dor aguda, quente, que latejava no meu corpo como se tivesse deixado uma ferida aberta. Senti o escorrer diferente entre as pernas e quando passei a mão, percebi — tinha sangue.

Meu cu ardia, queimava de um jeito que me tirava o ar. A adrenalina que me mantinha em transe foi embora e, no lugar, veio uma avalanche de arrependimento. A porra ainda escorria pelo meu rosto, colando minha pele, e ao invés de me sentir poderosa ou vingativa, eu me senti… destruída.

As lágrimas vieram pesadas, silenciosas no começo, depois em soluços. Chorei porque tinha forçado meu corpo além do que ele aguentava. Chorei porque, na ânsia de provocar o Junior, de mostrar o quanto eu podia ser cruel, eu mesma me machuquei.

E chorei porque percebi que nada daquilo tinha sido vitória. Eu não tinha vencido ninguém. Eu só tinha me ferido.

Era hora de ir para casa.