Capítulo 15
Aquela mulher me atormentava o juízo. Carregava nas marcas do tempo,histórias que se refletiam em cada curva do corpo. Quebrada do jeito dela, trazia uma beleza rara, cuidadosamente preservada. Sabia do poder que tinha sobre mim, e era justamente essa consciência — discreta, serena, mas sempre presente — que me enlouquecia.
A meia-idade lhe dava aquele charme que só mulheres seguras possuem. Era dona de si, sem precisar provar nada para ninguém. Perto dela, eu me sentia pequeno, frágil, quase como um menino descobrindo a vida. E, paradoxalmente, era exatamente essa mistura de insegurança e desejo que me fazia querer me perder nela. O que mais me arrebatava era a forma como ela conseguia transformar até meus defeitos em virtudes. O olhar dela me despia sem pressa, revelando coisas que nem eu ousava admitir. Era como se sua presença tivesse o dom de me quebrar e me reconstruir ao mesmo tempo.
E havia algo mais: sua honestidade crua, sua forma direta de sentir e mostrar o que sentia. Não havia máscaras, não havia jogos — e, mesmo assim, ela parecia brincar comigo. Jogava porque queria, mas sempre de forma genuína. Talvez fosse essa entrega desarmada que me fazia amá-la cada vez mais.
Nosso encontro foi único, um daqueles que ficam gravados na pele antes mesmo de se fixarem na memória. O quarto de hotel parecia suspenso no tempo, como se tivesse sido preparado apenas para nós dois. Depois dos primeiros beijos, já não havia mais volta. Cada peça de roupa que caía no chão era uma confissão silenciosa, uma entrega crua, um desvelar de fragilidades que só se mostram quando o desejo ultrapassa a vergonha.
O beijo era quente, lento, um beijo pequeno, mas carregado de intensidade. Havia nele um sentimento forte, que aquecia tanto quanto o fogo do tesão que nos consumia. Não era apenas luxúria — havia amor ali, misturado, dando ao toque um peso maior, quase sagrado.
Minhas mãos percorriam sua pele como quem descobre um território proibido. Sentia a maciez de camurça sob meus dedos, interrompida por pequenas pintas, por nuances de textura que faziam daquela superfície algo único, vivo. O calor do corpo dela parecia me chamar, pedindo que eu me colasse ainda mais, que não houvesse nenhum espaço entre nós.
Seus seios, firmes, médios, de aréolas rosadas, se esmagavam fluidos contra meu peito. Eu os sentia se moldando ao meu corpo, como se quisessem marcar sua presença em mim. E quando meu sexo encontrou o dela, cru, liso, sem pelos, foi como tocar algo sagrado e desejado. A maciez úmida me arrepiou inteiro, e ali não havia mais artifícios: era apenas carne contra carne, desejo contra desejo, o instante em que a paixão deixava de ser ideia para se tornar corpo.
Quando nossas bocas se separaram, o silêncio foi quebrado apenas por um convite baixo, quase um sussurro professo:
— Vem.
O sorriso que se abriu nos lábios dela era puro pecado. Sem pressa, virou-se de costas e engatinhou até a cama, exibindo para mim aquela bunda redonda que se movia como provocação, balançando a cada passo. Entre as coxas, o brilho úmido do sexo se revelava rosado, um chamado explícito. Ela se deitou virada para mim, prendendo os cabelos para trás, e afastou as pernas devagar, como num convite.
Eu, já duro e entregue, me joguei sobre ela. Nossos corpos se chocaram num beijo breve, úmido, com gosto de saliva quente. Minha boca logo escapou do beijo e desceu pela linha do seu pescoço, sugando devagar, deixando marcas vermelhas de posse. O cheiro da sua pele misturado ao perfume doce me entorpecia.
Meus lábios encontraram seus seios firmes, rosados, e ali me perdi. Chupei-os com fome, alternando a sucção lenta com mordidas leves, enquanto minhas mãos apertavam a carne macia que escapava entre meus dedos. Passei a língua em círculos, provocando cada mamilo até senti-los endurecer, sensíveis, implorando mais. Deixando-os ainda úmidos da minha boca, desci pela sua barriga. Minha língua serpenteava no caminho, traçando linhas quentes que a faziam arfar, contraindo o ventre a cada toque. A pele lisa da barriga tremia sob minhas carícias, e minhas mãos a seguravam firme pelos quadris, prendendo-a.
Minha boca desceu até encontrar aquele sexo liso, sem um único pelo, a pele macia e limpa que parecia feita para ser beijada. Passei a língua devagar, só roçando, sentindo o gosto levemente salgado e doce que me fazia querer. Ela abriu as pernas ainda mais, oferecendo-se sem pudor, mas no rosto havia um rubor tímido, como se o prazer lhe revelasse algo. De perto, vi a marca fina da cesariana, uma linha quase apagada, mas carregada de histórias. Beijei-a ali, ao lado da cicatriz, como quem reverencia algo sagrado. Ela estremeceu, arqueando as costas, e isso me fez sorrir contra sua pele — era como se cada detalhe dela fosse combustível para meu desejo.
Com a ponta da língua, tracei o contorno da cicatriz até descer de novo para o sexo. Acariciei com os dedos sua entrada úmida, sentindo como já estava quente, escorrendo por mim. Levei um dedo devagar para dentro, explorando as paredes apertadas, enquanto minha boca se colava ao clitóris, sugando e lambendo em movimentos irregulares, quase cruéis.
Ela se contorcia, prendendo as mãos nos lençóis, tentando se conter. O corpo tremia inteiro, mas a voz saía baixinha, gemidos abafados como se não quisesse que o mundo soubesse o quanto gozava. Esse esforço de silêncio me enlouquecia, como se cada suspiro fosse um segredo partilhado apenas comigo.
Não fiquei apenas no óbvio — desci a língua mais abaixo, molhando cada dobra dela, explorando até o cu, onde passei lento, provocando. O contraste do quente e úmido da boceta com aquele toque ousado fazia suas pernas se agitarem, a respiração se perder. A cada lambida ali, sua bunda se contraía, oferecendo-se ainda mais.
Eu alternava: dois dedos deslizando firmes dentro dela, minha língua atacando o clitóris, depois descendo para o cu, num ciclo que a deixava sem chão. Ela gemia baixinho, quase choramingando, como se tentasse segurar o gozo, mas o corpo a entregava: quadris se levantando, coxas tremendo, ventre contraído.
E quando gozou, foi de mansinho, abafado, como quem não queria deixar escapar a confissão. Um tremor correu por ela inteira, o sexo latejando ao redor dos meus dedos, a boceta pulsando quente e molhada contra minha boca. Eu senti cada contração na língua, cada espasmo escondido do corpo dela, e continuei, sugando, prolongando aquele gozo até ela me empurrar com as mãos, quase suplicando, ofegante, tentando se recompor.
Eu subi de volta, colando minha boca à dela, misturando nossa saliva num beijo quente e sem pressa. Nossos olhos se encontraram, e enquanto eu me apoiava sobre o corpo dela, meu pau duro deslizava pela sua boceta já molhada, pincelando de leve, provocando.
Empurrei devagar, sentindo a glande abrir caminho. Estava apertado, quente, quase me sugando para dentro. Ela arfou fundo e me segurou pelo braço.
— Para… devagar… — pediu entre dentes.
Eu obedeci, parado por segundos que pareciam eternos. Recomecei com calma, milímetro por milímetro, até estar todo dentro. A sensação era sufocante: cada músculo dela me envolvia firme, quente, úmido, como se me quisesse preso ali.
Tentei me mover, mas de novo ela apertou meus ombros:
— Assim… fica… não mexe ainda.
Não entendi de início, mas obedeci. Fiquei enterrado nela, sem sair, só sentindo aquela boceta me apertar, latejante. O corpo dela se ajustava, e então começou a rebolar devagar por baixo de mim, fazendo movimentos curtos, lentos, como se me experimentasse, se acostumasse ao tamanho. Eu a mantinha presa sob meu peso, ofegando, sem conseguir desgrudar os olhos do dela.
Cada rebolada dela era um arrepio em mim. O atrito suave fazia meu pau deslizar de leve, mas sem escapar, e isso me enlouquecia mais do que qualquer estocada rápida. Aos poucos, os quadris dela foram ganhando ritmo, as coxas tremiam e o peito subia descompassado contra o meu. De repente, senti o corpo dela se contrair forte. Ela rebolava cada vez mais rápido, os gemidos agora curtos, abafados contra minha boca. Gozo escorreu dela quente, molhando tudo. Senti o líquido quente descer, lambuzar meu pau inteiro e escorrer até o meu saco, que batia contra a pele lisa dela. A sensação úmida, o calor escorrendo ali embaixo, me fez gemer alto, mordendo o canto de sua boca.
Eu não a soltei. Mantive-a presa, sentindo cada tremor, cada contração da boceta me sugando, enquanto ela gozava com força, arqueando o corpo por baixo de mim até perder o ar.
Continua… Um dia…
