Capítulo 16
Eu estava tranquila em casa, cuidando da minha vida, largada com aquelas roupas velhas de ficar à vontade, quando o celular vibrou. Era ele — meu peguete do prédio. O desgraçado mais safado que já conheci, um homem que não valia nada, mas que sabia exatamente como me prender, como me deixar no ponto certo. Ele puxava a corda até quase arrebentar… e eu, claro, nunca resistia.
A mensagem piscava na tela:
“Oi, cola na escada. Quero chupar teu cu. Meia horinha, já é?”
Hoje, talvez, eu mandasse ele se foder. Mas naquela época… aquilo era o auge, era o que me deixava tremendo por dentro. Ninguém nunca tinha falado comigo daquele jeito, tão cru, tão direto — e eu adorava. Além do mais, eu nunca perdia a chance de dar pra ele. Bastava ficarmos dois minutos sem testemunhas que já estávamos com a mão enfiada na roupa um do outro.
Corri pro espelho, ajeitei o cabelo, conferi se a calcinha estava em ordem, e inventei uma desculpa qualquer pra minha mãe, só pra poder sair. O coração já acelerado, a boceta latejando só de imaginar o que vinha.
O ponto de encontro era estratégico: um andar antes da cobertura. A gente sabia que ninguém passava por lá, já que os apartamentos acima estavam todos vazios. Desci pelo elevador e subi meio lance de escada, com a respiração presa no peito. Ele estava lá, me esperando. Encostado na parede, cara de puto, olhar faminto. E bastou nossos olhos se cruzarem pra minha ximbica latejar gotejando.
Eu corri na direção dele com sorriso de puta para enfiar a língua naquela boquinha dele, mas ele me segurou, me afastando.
— Ei ei ei… eu falei que eu ia chupar seu cu, não te beijar.
Eu fiquei sem reação.
— Como assim, chupar meu cu, só meu cu? Sem nem me beijar?
— Vai, vira…
— Não, maluco, eu não vou virar.
Ele me agarrava à força, e eu lutava em meio a risadas contra ele.
— Pelo menos um beijinho?
Ele riu, aceitou, me deu um estalinho rápido na boca e me virou que nem batata, me inclinando contra o corrimão da escada.
— Pronto! — disse me virando.
Naquele instante, meu corpo ardeu. O ferro gelado contra minha pele me fez estremecer, e a forma brusca como ele me virou me arrancou o chão. Eu ria, mas era um riso nervoso, porque por dentro meu coração disparava, as pernas estavam bambas e a boceta latejava. O estalinho na boca tinha sido pouco, quase nada, mas foi justamente isso que me deixou ainda mais provocada, como se ele tivesse me dado só uma migalha e tomado o resto pra si. Era bruto, sem carinho nenhum — e mesmo assim aquilo me botava em chamas. Eu me sentia presa, usada, mas excitada demais para querer fugir de verdade.
Ele baixou meu short de elástico junto com a calcinha, deixando as duas peças amassadas e presas na altura da coxa, me expondo inteira para ele. O ar frio da escada bateu na minha pele quente e eu estremeci.
A mão dele veio logo em seguida, firme, pesada, apalpando minha bunda com força me abrindo as carnes. Os dedos se espalhavam pelas minhas bandas, apertando, como se quisesse sentir cada pedaço. Depois deslizou pelo meio, devagar, abrindo caminho entre as nádegas até roçar direto no meu cu. A ponta do dedo circulou ali, só provocando, sem entrar, e eu senti meu corpo arrepiar inteiro, a respiração travada.
Então ele desceu mais, passando pelo meio, deslizando por toda a extensão até alcançar meus grandes lábios. O toque era quente, decidido, e ele passou a palma inteira como quem acaricia e explora ao mesmo tempo, espalhando a minha própria umidade pelo contorno da boceta. Eu gemi baixinho, sem conseguir segurar, porque aquele simples movimento, passando do meu cu até a boceta molhada, me fez pulsar ainda mais.
— Vai, abre a bunda, usa a mão.
— Eu vou cair assim… — protestei, tentando me equilibrar.
Estava com um pé em cada degrau, apoiada no corrimão, empinando a bunda do jeito mais escandaloso possível. Se alguém resolvesse subir as escadas em silêncio, ia dar de cara com a cena perfeita: eu, aberta, exposta, mostrando tudo. Só de imaginar essa possibilidade meu corpo já tremia, o coração disparado e a boceta escorrendo.
Mesmo com medo de cair, obedeci. Levei a mão para trás e usei os dedos para me abrir toda pra ele.
Foi então que o filho da puta cumpriu a promessa.
A boca dele se colou no meu cu com uma vontade insana. A língua quente empurrava, circulava, cutucava, entrando e saindo sem pudor. Ele chupava com força, sugando, babando, enfiando a cara inteira ali como se estivesse faminto. Cada lambida grossa arrancava de mim um gemido, cada sugada me fazia arrepiar inteira, quase perder o equilíbrio.
Ele alternava entre círculos apertados e movimentos longos, lambendo do meu rabo até a boceta e voltando a chupar o cu com ainda mais tesão. O barulho molhado da boca dele ecoava no vão da escada, e eu, completamente entregue, só conseguia rebolar, oferecendo mais, implorando sem palavras para que ele não parasse nunca.
Eu sentia tudo ao mesmo tempo — cócegas, nervoso, tesão. Meu corpo inteiro parecia não saber como reagir. A mão que deveria estar firme no corrimão para me segurar se perdeu no instinto, agarrou meu peito e começou a torcer meu mamilo com força, como se fosse a única forma de aliviar a agonia do prazer que me dominava.
O maluco estava realmente fazendo aquilo. Ele me chamou ali, sem frescura, só para lamber meu cu. E estava uma delícia absurda. A língua dele trabalhava sem pausa, me chupando fundo, me enlouquecendo, enquanto eu arqueava, gemendo, me abrindo mais e mais.
Eu sentia tudo ao mesmo tempo — cócegas, nervoso, tesão. Era como se meu corpo inteiro tivesse perdido a noção de como reagir. O frio do corrimão colado à minha pele me dava arrepios, mas logo era engolido pelo calor que queimava dentro de mim. A mão que eu tentava manter firme para me segurar acabou se perdendo no instinto: em vez de agarrar o ferro, foi direto para o meu peito, apertando com força, torcendo meu mamilo como se eu quisesse, de alguma forma, aliviar a agonia deliciosa que crescia cada vez mais.
E ele lá atrás, lambendo meu cu como se fosse a única coisa que importava no mundo. O desgraçado tinha mesmo me chamado só para isso — só para meter a cara no meu rabo. E eu ria, gemia e me entregava porque, por mais absurdo que parecesse, estava sendo uma das coisas mais deliciosas que já senti. A língua dele girava em círculos, enfiava, sugava, voltava a rodar, babando em mim sem nenhuma vergonha. Eu rebolava, aberta, oferecendo, perdida.
Foi quando senti o dedo dele cutucar a entrada do meu cu. Primeiro só provocou, brincando ali, como quem testa o limite. Depois, com a mesma ousadia de sempre, empurrou fundo, forçando até entrar. Um choque atravessou meu corpo, minhas pernas ameaçaram ceder, e eu soltei um gemido rouco, sem acreditar na intensidade daquilo. O dedo foi afundando, abrindo caminho, e eu me agarrava mais no corrimão, tentando não despencar.
Antes mesmo que eu pudesse respirar direito, ele meteu mais dois dedos de uma vez na minha boceta encharcada. A sensação foi avassaladora: o cu sendo fodido por um dedo firme, a boceta sendo aberta por dois outros, e a língua quente que não parava de me lamber, me chupando inteira. Eu gemia descontrolada, meu quadril rebolava sozinho, como se meu corpo tivesse enlouquecido.
Foi impossível segurar. O prazer cresceu como uma onda, me tomando inteira, subindo pela espinha, explodindo no peito. Meus músculos se contraíram, meus quadris empurraram contra a boca e os dedos dele, e eu gozei forte, gritando sem me importar com quem pudesse ouvir. Meu cu pulsava em volta do dedo, minha boceta se fechava e se abria em espasmos em torno dos outros dois, e eu me tremia toda, completamente rendida.
Gozei ali mesmo, na escada, apoiada no corrimão, aberta, usada. Cada contração arrancava mais um gemido da minha garganta, e mesmo depois do ápice, meu corpo continuava a se sacudir, como se não quisesse parar nunca. E ele não parava — continuava metendo os dedos e chupando, prolongando meu gozo até eu me sentir esgotada e satisfeita, completamente fodida.
Quando comecei a arder, não aguentei e pedi, quase implorando:
— Tira o dedo, amor… vem, me come, por favor…
Minha voz saiu arrastada, rouca de tesão, mas ele só riu baixo. Tinha outros planos.
Os dedos que até segundos atrás estavam enterrados em mim, escorrendo da minha boceta, ele levou ao nariz. Aspirou fundo, como se fosse o cheiro mais viciante do mundo, olhando pra mim com aquela cara de safado, de quem tinha vencido.
— Não… tô afim não. Só queria lamber um cu mesmo.
E assim, do nada, desceu as escadas me deixando ali: gozada, assada, com as pernas bambas e as calças arriadas no meio das coxas, presa numa posição escrota, encostada no corrimão.
— Que filha da puta!
