Capítulo 12
O toque dela em mim não era muito diferente do que alguns garotos desajeitados já tinham feito antes — era bom, mas não era isso que estava me virando do avesso. O que realmente me fazia perder o fôlego era o que meus dedos sentiam. A novidade. A pele quente, a maciez, o tecido encharcado. Aquilo era a buceta da minha irmã.
Minha irmã.
E, ainda assim, eu não conseguia parar. Não sabia exatamente o que fazer, mas meu corpo assumiu o controle. Meus dedos apertaram por cima da calcinha, explorando com círculos lentos, firmes, tateando cada resposta como se fossem pistas.
Foi nesse toque mais ousado que ela meio que se levantou, o corpo todo reagindo, e arfou pesado, mordendo os lábios como quem tenta conter um gemido perigoso. Eu percebi. Estava escapando do controle. A gente já tinha atravessado a linha há muito tempo, mas agora… não tinha mais volta.
Um pensamento me atravessou como um raio: Como deve ser passar a mão em outra buceta?
Mas não qualquer uma. A dela.
Se ela ainda me tocava, eu já nem sabia. O tesão era tão absurdo que meu cérebro não conseguia mais processar os estímulos. Tudo era calor, cheiro, pele arrepiada, respiração entrecortada. Eu estava em transe.
Meus dedos, mais atrevidos do que eu jamais teria coragem de admitir, buscaram a beirada da calcinha. Arrastei o tecido devagar, empurrando pro lado com cuidado, e deixei meus dedos tocarem ela de verdade. Pele contra pele. Carne viva.
Ela gemeu baixinho, abafando no meu pescoço.
— Ainn…
Era quente. Muito quente. E molhada. Umedecida como se ela estivesse esperando por aquilo o dia inteiro. Eu conhecia aquela textura, aquela consistência, aquele formato. Era praticamente igual à minha. Mas ainda assim… completamente nova. O fato de ser dela fazia tudo parecer errado. Errado e absurdamente gostoso.
Meus dedos deslizaram sem resistência, brincando com cada dobra, cada camada. Descobri caminhos, testei intensidades. Ela se abriu pra mim sem dizer uma palavra, rebolando sutilmente, incentivando, implorando com o corpo. Eu a pegava de mão cheia às vezes, apertava tudo, e depois voltava pro toque delicado. A ponta dos dedos ia fundo, depois voltava, escorregando até sentir o cuzinho dela ali, minúsculo e pulsante, roçando só de leve.
Foi aí que ela cravou as unhas nas minhas costas com força, como se meu toque tivesse alcançado algum lugar secreto, profundo, onde ela nunca tinha deixado ninguém tocar. O quadril dela começou a se mover com mais firmeza, rebolando de verdade na minha mão, se encaixando, se oferecendo, sem vergonha nenhuma. O corpo dela pedia mais. Implorava.
— o vi… vide… espera… — ela balbuciou entre gemidos, os lábios roçando no meu pescoço, a voz desmanchada de tesão.
Mas antes que eu entendesse o que ela realmente queria, ela se moveu. E foi com tudo.
A mão dela desceu sem cerimônia e se enfiou entre minhas pernas com uma pressa quase desesperada, puxando minha calcinha pro lado com brutalidade e, sem aviso, enfiando dois dedos direto dentro de mim. Meu corpo arqueou com o impacto, os olhos se fecharam com força, e um gemido rasgado escapou da minha garganta.
— Aah… porra… Juju…
A pressão dos dedos dela me invadiu fundo, molhado, firme, e começou a bombear num ritmo certo, ritmado, intenso. Meu corpo reagia como se reconhecesse aquele toque, como se quisesse mais desde a primeira vez que ela me beijou. Eu quase gozei ali, na hora, só com aquilo. Tive que segurar, morder o lábio, apertar os olhos pra não explodir de uma vez.
A minha mão continuava nela, e agora os dedos buscavam mais. Se encaixavam, se abriam, penetravam, encontravam o mesmo ritmo que ela fazia em mim. Era um espelho. Um reflexo perfeito. Uma coreografia suada, quente, desesperada.
Nossos corpos se fundiram por completo. Os dedos se enterravam fundo, num ritmo cada vez mais selvagem, como se a gente quisesse arrancar o prazer uma da outra com a força das mãos. A respiração dela misturava com a minha, quente, falhada, gemidos entrecortados entre um movimento e outro. Os quadris se encontravam no ar, o suor colava nossos peitos, e tudo parecia prestes a desmoronar.
— Fala… o que você tava dizendo… — consegui sussurrar, quase sem ar. — Você tava falando algo…
— O vídeo… espera… para… — ela conseguiu dizer entre os gemidos, a voz desorganizada.
E aí, de algum lugar que eu não sei de onde veio, ela juntou forças e se desvencilhou de mim. Se afastou como se estivesse saindo de um transe. Eu fiquei ali, paralisada, sem expressão nenhuma. Tentava não pensar, porque se pensasse… a vergonha viria como um soco.
Ela se esticou até o celular e parou a gravação. A tela apagou. Olhou pra mim e riu. Aquele riso estranho, meio nervoso, meio alívio. Parte de mim achou que era só uma desculpa pra fugir. Talvez fosse. Eu não entendi porra nenhuma.
— A gente pulou etapas do vídeo — disse rindo, tentando recuperar o fôlego. — Vamos tentar oral?
Foi como um balde de água fria. A vontade ainda pulsava no meu corpo, mas o clima tinha quebrado. Se eu continuasse, eu não sabia até onde seria capaz de ir. E, sinceramente, isso me assustava mais do que tudo.
— Eu não vou te chupar. — respondi seca, com a respiração ainda presa, tentando parecer firme.
Ela virou o rosto com seriedade, puxou o cabelo loiro colado na testa como se tentasse se recompor e rebateu:
— Ju… a gente tem que fazer.
Silêncio.
— Par ou ímpar?
— Puta merda, Juju… — murmurei, já sem paciência. — Foda-se, par.
— Ímpar. Um, dois, três…
— Dois!
— Zero.
— Ganhei! Você me chupa — gritei, meio no susto, meio rindo, sem nem saber direito o que eu tava dizendo.
E então o silêncio caiu como um peso no ar.
Eu tinha acabado de ganhar uma chupada da minha irmã num par ou ímpar. E o pior… eu não conseguia nem começar a processar o absurdo que aquilo representava. Parte de mim ainda ardia tanto que pensar era impossível. O corpo gritava, o cérebro só tentava não surtar.
Ela foi até o celular, clicou em alguns botões e voltou com ele na mão.
— Toma. Filma.
— Eu não vou conseguir filmar, Juju… — respondi, sem nem olhar pra ela direito.
— Ou a gente filma, ou eu vou chamar alguém pra filmar. Escolhe.
— Você vai conseguir mesmo fazer isso?
— Não sei. Nunca chupei mulher. Já aviso logo que tô com nojinho — ela fez uma careta engraçada e depois ficou séria. — Mas eu vou tentar. E a gente precisa parar de conversar, porque se eu pensar por mais dois minutos, eu desisto. Liga isso logo e coloca pra gravar.
Eu não sei onde eu tava com a cabeça. Ou melhor, sei. Ela tava ali, entre as minhas pernas, pulsando de tesão, entorpecida de vontade. A razão tinha se calado completamente.
Me deitei no sofá, abrindo as pernas pra minha irmã. Minha irmã.
Aquilo era insano.
Era só o calor baixar um pouquinho que a culpa batia na porta, furiosa, gritando o quanto aquilo era errado. Mas no meio daquele fogo, ela mal conseguia entrar.
Cliquei no botão e tentei enquadrar a virilha, a coxa, o espaço entre as pernas. A imagem tremia. Eu tremia. A gravação ia ficar uma merda. O celular escorregava na minha mão suada, o foco desfazia toda hora, e mesmo assim eu não conseguia parar de olhar. A Juju se abaixou entre as minhas pernas com o rosto sério, concentrado, os cabelos loiros colando na testa suada enquanto empurrava minha calcinha pro lado com pressa, como se não quisesse perder tempo. Ver tudo de cima, pela tela, me dava uma sensação esquisita — parecia que eu assistia a cena de fora, mas era o meu corpo ali, exposto, escorrendo, os lábios brilhando de tesão, o peito subindo e descendo numa respiração ansiosa.
Ela hesitou. Chegou perto devagar, a boca quase encostando, o ar quente batendo direto na minha pele sensível. A primeira lambida foi leve, rápida, quase tímida. Mais beijo do que chupada. Mas mesmo assim, meu corpo reagiu como se estivesse sendo tocado por alguma coisa elétrica. Um arrepio atravessou minhas coxas, e meus olhos se fecharam sozinhos.
Ela não sabia o que estava fazendo — e isso era óbvio. A língua errava o ritmo, passava onde não devia, sumia quando eu mais precisava. Era desajeitada, perdida, crua. Mas ainda assim… o prazer crescia. A sensação era torta, mas me enlouquecia. Era como estar sendo lambida pela pessoa errada no momento mais certo. O tesão não vinha do jeito que ela fazia — vinha do fato de ser ela, minha irmã, ajoelhada entre as minhas pernas, com a boca colada em mim, tentando me fazer gozar do jeito mais insano possível.
E mesmo que fosse uma lambida confusa, meu corpo não queria parar. Cada deslize da língua dela fazia meu quadril se mover mais. Eu apertava as pernas contra a boca dela sem perceber, querendo mais contato, mais pressão, mesmo que fosse do jeito errado. Eu assistia tudo pelo celular, e a imagem era uma bagunça — mas ver minha buceta exposta, aberta, sendo lambida por ela… me deixava completamente fora de mim.
Aos poucos, ela começou a se soltar. A boca ficava mais molhada, as lambidas mais intensas, e a vergonha que ela tinha parecia se dissolver no gosto. Ela ainda lambia meio torto, meio rápida demais às vezes, mas havia algo mais nela agora — curiosidade, entrega. A Juju, mesmo sem saber o que fazia, me deixava ofegante. Eu gemia sem freio, tentando não deixar o celular cair, mas já não tinha mais foco pra câmera, ângulo, luz, nada.
Meu corpo inteiro pulsava, e eu sabia que se ela insistisse mais dois minutos, eu ia gozar. E talvez fosse isso que me assustou. Aquela loucura já tinha ido longe demais, e eu não sabia mais onde estava o limite. A chupada dela era ruim. Não porque era minha irmã — mas porque ela simplesmente não sabia mesmo. E foi aí que eu perdi o controle. Total.
Fechei as pernas com força, a respiração presa no peito, e soltei, sem pensar, quase gritando:
— Segura essa porra… você não sabe fazer isso. Deixa que eu faço em você.
Nem eu entendi de onde aquilo veio. Era puro impulso, automático, irracional. Talvez porque sempre que ela errava, era eu quem corrigia, quem fazia certo, quem resolvia. Talvez fosse só o meu jeito de reagir ao caos.
Eu nunca tinha chupado uma mulher.
Nunca tive vontade de chupar minha irmã.