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4 minutos
Foi só um sonho…

Ela sonhou que o teve por inteiro: desejo, vingança e prazer. Mas e se nem tudo foi sonho? O corpo ainda pulsa… e a memória queima.

10/05/2025

Capítulo 5#

O corpo dele desabou sobre o meu. Pesado, quente, suado. Ficamos ali, colados, ofegantes, ainda tentando entender o que tinha acabado de acontecer. O pau dele ainda dentro de mim, os corações acelerados batendo juntos.

Ele beijou minhas costas devagar, como se agradecesse. E murmurou algo em coreano, bem baixinho, com a voz embargada de cansaço e êxtase.

Eu sorri, de olhos fechados, sentindo o peso dele me abraçando inteira.

Se o tempo passou depois disso eu não percebi, mas a realidade, essa sennhora cruel veio bater na minha porta, no canto da mesa meu radio falava

— Equipe, alguém viu o JK passando nos setores de vocês, ele tem ensaio e sumiu, o pessoal está preocupado com ele.

Eu ri… me deu uma vontade enorme de dizer: Ele está enfiado denntro da minha boceta! Controlei o riso, peguei o rádio e apertei para falar.

— Equipe, ele está minha visão, vou avisar a ele, e levá-lo ao ponto.

Do outro lado, uma pause e uma resposta em um tom muito malicioso.

— Humm… Copiado, mas não precisa vir correndo tudo bem?

Eu ri de novo.

Ele ainda respirava pesado na minha orelha, cansado em cima de mim. Ele se levanntou com cuidado e saiu de dentro de mim me causando mais um prazer, minhas pernas tinham espasmos que me avisavam que eu não conseguiria sustentar o meu próprio peso. Então, me levantei devatgar sentindo tudo dele escorrer de dentro de mim.

Ele estava vermelho de vergonha e com uma cara de envergonhado, ele começou a se vestir e arrumar suas roupas e eu peguei uns lenços umedecidos do meu kit para nós limpar.

— O que falaram no rádio? — quis saber ele

— Eles estavam te procurando, disse que vi você e ia te levar até eles.

— Nossa, que droga, eles devem estar furiosos comigo, vai ter ensaio e eu não posso me atrasar. Desculpe eu sair assim, me perdoa.

— Tudo bem, amor! Eu entendo. Vamos lá

Recompostos, saímos pela porta e chegamos à área onde os outros membros estavam ensaiando. Um novo frisson tomou conta de mim ao ver o resto do grupo ali, já preparados, aguardando por ele. O time dele veio inteiro pra cima assim que o viram — maquiadores, cabeleireiros…

Meu chefe me olhou furioso. Ele nunca gostou de mim mesmo.

— Garota, o que você tá fazendo aqui? Eu não mandei você ficar na sala de imprensa?

Engoli seco na hora. Já ia dando as costas, sem coragem de argumentar. Só olhei pra eles uma última vez. Eu queria tanto poder conversar um pouco, me despedir de JK de verdade.

Mas quando virei, ouvi a voz dele — alta, imponente, e levemente zangada:

— Ei, moça! Espera um pouco.

Me virei. Ele vinha direto na direção do meu chefe babaca.

— Senhor — começou, com aquela voz firme, profissional, sem um pingo de grosseria, mas afiada como faca. — Sei que o senhor não pertence ao nosso time, mas pra trabalhar conosco é preciso ter três coisas básicas: competência, dedicação e educação. O senhor está aqui desde que chegamos e, em vez de trabalhar, passou o tempo tietando o grupo e esquecendo completamente das suas funções. Um idol do BTS ficou “perdido” por quase meia hora debaixo do seu nariz, e agora o senhor ainda está sendo grosseiro com a sua funcionária.

Eu não conseguia acreditar no que estava ouvindo. A tensão no ar dava pra cortar com uma faca. E ele continuou:

— A partir de agora, ela trabalha diretamente comigo. Vai ser minha assistente pessoal até o fim do espetáculo.

Pausa dramática. Ele me olhou com aquele sorriso torto, malicioso, safado e lindo de morrer. Depois se virou pro meu chefe e soltou, com a maior naturalidade:

— E o senhor… poderia me fazer um favor? Me disseram que os cafés brasileiros são maravilhosos. Que tal ir buscar um pra mim? Pode o senhor mesmo garantir que eu vou ter um bom café?

A cara do meu chefe era impagável. E eu? Eu estava prestes a gozar só com a cena.

Depois sem dúvida, foi o melhor show da minha vida. Assisti inteirinho dali, de pé, colada no canto do palco. Cada batida, cada coreografia, cada gota de suor caiu direto no meu coração. E o melhor: minhas lembranças eram só minhas. Nunca postei uma foto, nunca contei nada. Eu jamais seria a pessoa a prejudicar os meninos.

TRIIIIIIIIIIIIIMMMMMMMMMMMMMMMM.

O alarme gritou, estridente, rasgando minha paz como um tapa na cara.

Abri os olhos num susto. Olhei pro teto.

Merda.

Faltavam dez minutos pra abrir a sala de imprensa. Quando eu cheguei ali, quis tirar um cochilo e acabei dormindo demais e… pelo visto, sonhando.

Sonhei tudo aquilo?

O beijo, o toque, a mesa, o pau dele, o gozo, o show, a humilhação épica do meu chefe babaca… tudo. Era só sonho…

Suspirei, com o coração ainda acelerado, toquei entre as pernas e dei uma contraida na vagina e nada. Eu não tinha dado… Para garantir se tinha sido real ou não, olhei meu telefone. Nenhuma foto.

Peguei minhas coisas, e me levantei, ajeitei o cabelo, passei um batom.

— Tá bom, universo — murmurei. — Você venceu.

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