Capítulo 15
O homem me deu um esbarrão forte e se esfregou contra mim. Eu delirei. O orgasmo já tinha passado, mas os choques ainda percorriam insanamente pelo meu corpo, elétricos, descontrolados. Eu tremia, arfava, e ele toda hora juntava minhas pernas, me erguia um pouco, me segurava porque eu realmente estava caindo, mal conseguia me manter de pé.
E então veio a pica.
Menina… eu não teria palavras pra explicar aquela coisa entrando em mim. Foi como se o mundo mudasse de cor. Tudo ficou enevoado, turvo, como se meus olhos tivessem perdido o foco. Minha respiração travou de repente, e minha boca soltou um som curto, cortado, só um “ah!” sufocado que mal parecia meu.
Ele entrou fundo, sem me dar tempo, num golpe só. Eu senti cada centímetro abrir caminho dentro de mim, até bater lá no fundo. Quando a cabeça dele encostou no meu útero, veio uma dorzinha fina, aguda, que me fez arregalar os olhos. Uma dor que eu nunca tinha sentido.
Mas aí ele recuou um pouco, deu espaço, afrouxou o peso. E a dor foi embora. Ficou só a sensação de preenchimento absoluto, de estar tomada inteira, sem sobrar nada de mim.
E então… o desgraçado ficou parado.
O filho da puta ficou lá, enterrado dentro de mim, respirando forte, sem se mover. Eu gemia, arqueava, tentava me ajeitar, querendo que ele fizesse alguma coisa. Mas nada. Só o calor dele pulsando lá dentro, me deixando maluca.
“Vai, caralho! Mexe! Não me deixa assim! O último gozou só de meter” — eu pensava, mordendo o lábio, desesperada.
Cada segundo daquela pausa era tortura. Minha buceta latejava, mordi ele involuntáriamente, queria puxar ele mais fundo. Mas ele só me segurava firme, como se fosse dono do meu corpo, como se o simples fato de estar dentro já bastasse.
E ele começou.
Primeiro foi um rebolado lento, curto, só a glande girando lá dentro. A sensação era absurda: como se o pau dele raspasse todas as paredes da minha boceta ao mesmo tempo, esticando, esfregando, deixando meu corpo inteiro arrepiado. Eu gemi, surpresa, sentindo o calor se espalhar pelo ventre.
Depois ele se afastou. Bem devagar, saiu quase todo, como se estivesse procurando alguma coisa. Eu não entendi o que o maldito queria, mas o vazio me enlouqueceu. Eu me arqueava, tentando puxar ele de volta, e nada. Ele controlava o ritmo, entrando só até a metade, recuando, entrando de lado, como se testasse posições dentro de mim.
E então aconteceu.
Numa enfiada mais funda, de repente ele encostou de algum jeito ali pelo meio da minha fundura. Não era só no fundo, era um ponto exato que fez meu corpo reagir sozinho. Eu tremi inteira e soltei um gemido alto, quase um grito.
Ele percebeu na hora. Parou. Sorriu contra meu pescoço e voltou ali de novo, do mesmo jeito.
Eu tremi de novo.
Era isso que ele estava procurando.
Então começou a tortura.
Ele entrou fundo, devagar, encostando sempre no mesmo lugar, me arrancando gemidos altos e desesperados. Às vezes parava só na ponta, esfregando o grelo com o corpo do pau, me deixando maluca, pra depois afundar de novo até bater no ponto certo.
Eu mordia o mármore da pia, gemia alto, arfava sem ar. Meu corpo se arqueava, as pernas se fechavam involuntariamente, e ele abria de novo, firme, não me deixando escapar. Cada estocada era um choque. Cada raspada, um arrepio. Eu já não sabia se ria, se chorava, se gozava. Só sabia que ele me controlava por dentro, brincava com meu corpo como se fosse um brinquedo.
“Filho da puta… vai me matar assim…”
A mão dele me prendia firme pelas ancas, como se fosse me usar até quebrar. O pau médio dele era perfeito, porque o bicho marretava fundo, sem dó. O som estalado da pele contra pele ecoava alto na cozinha, cada estocada ressoando como tapa forte. Eu sentia o saco dele batendo em mim, pesado, ritmado, igual aquelas bolas gigantes que derrubam prédio. E, meu Deus, isso dava um toque todo especial — cada batida me fazia estremecer ainda mais.
No meio daquela doideira, meus peitos encostados na pia fria começaram a me enlouquecer. O frio endurecia os bicos, deixava eles tão sensíveis que qualquer roçada parecia choque elétrico. A cada investida dele, meu corpo deslizava alguns centímetros contra o mármore, e os mamilos raspavam na superfície gelada, latejando. Era como se o gelo na frente e o fogo atrás estivessem se juntando pra me arrebentar inteira.
Eu já tinha gozado uma vez, mas o corpo ainda não tinha entendido direito. Era diferente de siririca. Na siririca, a gente goza, relaxa e acabou. Ali não. Gozar no pau era outra coisa. Era como se o orgasmo viesse, mas deixasse um rabo para trás!
E ele estava voltando.
O primeiro gozo tinha me feito tremer, gritar, mas agora vinha outro, mais fundo, mais forte. Era como se o primeiro tivesse aberto caminho e deixado meu corpo pronto pra esse segundo, maior, avassalador. Minha boceta já não aguentava de tão molhada, sugava cada estocada, pedia mais. Eu gemia alto, sem vergonha nenhuma, sentindo as pernas tremerem. O corpo inteiro pulsava. Cada vez que ele entrava fundo, eu arqueava e pensava: agora eu morro… agora eu desmaio…
Estava muito gostoso, eu sabia que ia gozar de novo. Eu estava no limite, pronta pra explodir. Mas aí aconteceu uma coisa que me tirou do eixo, me deixou completamente doida de tesão.
Foi um estalo. Ele começou a gemer.
Não era aquele gemido masculino contido, grave. Era alto, descontrolado, quase feminino, rouco, desesperado. Um som bruto, sem vergonha, sem comando, como se ele tivesse perdido o controle do próprio corpo. Cada enfiada vinha acompanhada daquele gemido descompassado, e isso me virou uma chave.
De zero a cem em segundos.
As estocadas ficaram rápidas, fortes, mas irregulares, como se ele não tivesse mais coordenação. Eu virei o rosto pra trás, querendo ver.
E o que vi me golpeou: um homem acabado. Suado, com os músculos tremendo, a boca aberta, os olhos quase revirados. O rosto dele era uma mistura de dor e prazer absoluto. Eu me senti devorada só de olhar.
E foi ali que eu gozei.
Abri a boca, arqueei toda, o grito saiu arrastado, rouco. Meu corpo se contorceu, minhas pernas falharam, eu tremi como se estivesse sendo eletrocutada. O orgasmo veio em ondas, um atrás do outro, sem pausa, sem ar. Eu gozei olhando pra ele, gritando sem som, me quebrando inteira.
E então… aconteceu.
De dentro de mim saiu um jato quente, forte. Escapou sem eu conseguir segurar. Um líquido claro espirrou na pia, nas pernas, escorreu. Eu me apavorei. “Meu Deus, eu fiz xixi! Eu mijei nele! Que vergonha!”
Eu queria sumir, mas não consegui, porque o corpo ainda estava me castigando em orgasmos seguidos, convulsivos. Eu gozava de novo e de novo, sem parar. Ele sentiu, recuou o quadril e, gemendo alto, tirou o pau de dentro. Segurou a base com força e gozou espirrando em mim.
O quente da porra dele respingou na minha bunda, desceu pelas coxas, sujou a saia enrolada na minha cintura. Eu sentia cada gota escorrer, grossa, quente, marcando minha pele. Fiquei ali, debruçada na pia, trêmula, arfando, com o rosto colado no mármore frio e o corpo todo molhado — de suor, de gozo, de porra, e do líquido que eu nem sabia o que era.
Ele respirava alto atrás de mim, ainda segurando meu quadril, enquanto eu tentava entender o que tinha acabado de acontecer.
“Eu… eu gozei tanto que mijei? Que porra foi essa?”
A vergonha queimava, mas ao mesmo tempo, no fundo, eu sabia: aquele tinha sido o orgasmo mais forte da minha vida.
Eu precisei de um tempo. Ele também, pelo visto.
— Amigo, por favor… eu preciso de um tempo, senão eu vou morrer!
— Eu também… nossa! Isso foi intenso — ele mal conseguia respirar, o peito subindo e descendo rápido. — Nossa, olha isso… eu te sujei toda. Vai no banheiro limpar isso, tem uma toalha limpa se quiser tomar um banho.
— Ai, obrigada…
Eu realmente precisava. Estava morrendo de vergonha. Eu tinha certeza que estava mijada e gozada ao mesmo tempo, escorrendo coisa de dentro de mim e outras que eu não sabia nem explicar. Saí praticamente correndo, pingando pelo caminho, até me trancar no banheiro.
Primeiro passei a mão pela coxa, por onde tinha descido um fio, e levei até o nariz. Não era xixi.
“Que coisa estranha…”
Eu lembrava da sensação: foi como se tivesse dado uma mijadinha no meio do gozo, tanto que meu corpo travou todo, apertando o pau dele dentro de mim, e a coisa ficou mais absurda ainda. O que saiu não foi muito, foi tipo quando você tá no vaso, faz xixi e, no fim, vem aquele jato involuntário. Só que acompanhado de um orgasmo que parecia rasgar minha alma.
Eu não ia colocar aquilo na boca, claro… mas fiquei encucada.
Atrás, entre as pernas, tinha outra coisa. Passei o dedo, brinquei, senti a textura: branquinho, viscoso, cheiro morno, muito próprio. Levei até a boca. Tinha gosto de pau, meio salgado.
“Que diabos é essa porra… e por que, caralho, eu sinto o cheiro disso e fico com tesão?”
E sim. Eu lambi. Lambi a porra dele que estava no meu dedo. E descobri ali, sozinha naquele banheiro, que eu queria muito que alguém gozasse na minha boca. O gosto era bom. Muito bom.
Depois dessa pequena “pesquisa científica”, não tinha como eu tomar banho. Se eu aparecesse em casa cheirando sabonete, minha mãe ia sacar na hora. Liguei o chuveiro só pra enganar e fiz o melhor que pude: lavei o que deu, sequei, ajeitei o cabelo.
Na hora de sair, outro dilema.
“Eu saio pelada do jeito que entrei… ou saio de roupa? Se eu sair pelada, quer dizer que eu tô me oferecendo. E se ele já tiver vestido, eu vou parecer emocionada. Agora, se eu saio de roupa e ele tá pelado, eu vou ser a sem graça.”
Fiquei ali, debatendo comigo mesma. Mas a vergonha de andar pelada pela casa de um cara que eu conhecia há menos de uma hora falou mais alto. Vesti tudo e saí.

