Capítulo 20
Soltei a toalha e fui direto pro espelho. Antes de tirar qualquer foto, eu queria ver a real situação da minha bunda. Meu furico ainda incomodava um pouco, mas já tava bem melhor. As marcas nas nádegas estavam ali, umas manchas meio roxas, eu tinha apanhado do João bem feio — bem menos vermelhas que antes. “Amanhã deve estar melhor”, pensei, dando uma viradinha pra ver de outro ângulo.
Voltei pra cama, liguei o abajur pra ter uma luz decente, abri a câmera, botei um filtro mais quente, mudei umas configurações… e aí veio a parte difícil: decidir a posição. Me ajeitei, abri as pernas, apoiei o celular, e quando fui tirar a foto, comecei a rir sozinha.
— Puta merda, por que eu tô fazendo isso?
Mas eu sabia por que. A baba escorrendo lá embaixo me lembrava direitinho. O corpo inteiro latejava e o tesão não dava trégua.
Tirei algumas. Uma com a mão abrindo tudo, outra mais natural. Peguei uma de corpo inteiro no espelho, umas dos seios, da bunda… essas trocas são coisas que sempre evoluem e era melhor estar prevenida. Tirar foto pelada é um trabalho desgraçado. Nada fica bom de primeira. A luz nunca ajuda. A gente nunca sabe se tá mostrando demais ou de menos.
Sentei de novo na cama, selecionei as que eu achava mais bonitas e abri o chat com o Alfredo.
[Virginia]: Ei, garoto!
[Alfredo]: Tirou?
[Virginia]: Tirei sim, vou mandar.
Respirei fundo, mordi o lábio, hesitei só por um segundo. Pensei se aquilo era mesmo uma boa ideia. Mas já tava ali, né? Pau no gato. Enviei.
O coração martelava no peito, forte. A mão já tava no meio das pernas, escorregando, brincando com ela sozinha, sem nem eu perceber. Era gostoso. A tensão, o risco, a vulnerabilidade. E agora… a espera.
“Claro que ele vai gostar. Se não gostar é porque ele é viado.” Pensei, mordendo o canto da boca e rindo sozinha.
[Alfredo]: Vi aqui.
“Vi aqui?” — pensei, já com a cara fechada. Eu mando uma foto da minha buceta escancarada, de perna aberta e o infeliz me responde com um “vi aqui”? Era isso? Sério?
Tava prestes a digitar um “vai se foder” bem educado quando chegou a notificação de uma nova mensagem. Uma imagem.
Abri.
Era o pau do Alfredo.
Rosa. Mas rosa mesmo. Daquele tom que parece brinquedo de menina, tipo boneca de plástico. E grande. Não só grande… comprido. Era grosso e cumprido, do tipo que você pensa duas vezes antes de sentar com força.
Veiudo, a pele esticada até brilhar. A cabeça era tão lisinha que parecia polida. Mas não foi isso que me pegou.
O que me chamou mesmo atenção foram as bolas.
Perfeitas. Ele tinha um saco grande, rosa também num tom mais escuro, todo cheinho, eu fiquei abismado por não ter uma ruga, não era aquela coisa flácida, parecia um pompom. Meu Deus como eu tive vontade de lamber aquilo.
A buceta pulsou sozinha.
[Virginia]: Eu sentava.
[Alfredo]: Eu achei a sua linda.
[Virginia]: Não tô muito certa disso… você respondeu com animação zero.
[Alfredo]: Desculpa, eu nunca fiz isso antes. Não queria, sei lá, parecer babaca.
Eu não quis responder. Na real, eu nem consegui. Era difícil digitar com uma mão só. E a outra já tava ocupada.
Voltei pra foto dele. O pau ainda ali, estático na tela, rosa, firme, enorme, quase brilhando. Eu olhei praquilo e meu corpo reagiu sozinho. A toalha já tava esquecida em algum canto da cama, e minha mão brincava com naturalidade, como se já soubesse o caminho de cor.
Meus dedos tocaram meus grandes lábios primeiro, úmidos, quentes, pulsando como se pedissem. Bastou encostar. Deslizou. Escorregava fácil, melado do próprio tesão que escorria devagar, denso, deixando tudo grudento e bom. Eu me deitei de lado, abrindo uma perna. O cheiro doce e quente do meu sexo já tomava o quarto. Era o cheiro do meu corpo suado, excitado, um cheiro que eu conhecia e que sempre me dava mais vontade.
Deslizei dois dedos entre os lábios. A textura era de seda molhada, pele sobre pele, e fui abrindo devagar, sentindo o ar tocar e arrepiar. O clitóris tava ali, exposto, inchado, latejando com aquela vontade que parecia ter vida própria. Toquei de leve, em círculos, pequenos, só a pontinha do dedo.
Arfei.
O ar entrou seco, a respiração acelerando na mesma hora. Comecei a massagear mais firme, os olhos semiabertos, fixos na imagem do Alfredo. O pau dele parecia me olhar de volta, me provocar. Eu rebolava contra a mão, sem pressa, querendo que cada segundo ali durasse uma eternidade.
Meus dedos desceram. Encontrei a entrada apertada e quente. Entrei com um só dedo primeiro, sentindo o músculo abrir devagar, receoso. Depois dois. A carne por dentro era macia, quente, cheia, e me apertava de volta, como se dissesse ao meu dedo: “fica”.
Eu gemia baixinho, sem perceber. Mordi o lábio, enfiei o rosto no travesseiro e continuei. Cada vez que eu puxava os dedos pra fora e empurrava de volta, meu clitóris respondia. Eu sentia o calor subir das coxas pro estômago, o corpo se contorcendo devagar. A mão toda já estava molhada.
Fechei os olhos. Vi o Alfredo me olhando. Vi o João me segurando pelos quadris. Vi eu mesma, me mostrando pra eles, escancarada, sem medo. Minha imaginação começou a correr para um lugar bem longe os dois trabalham juntos para me agradar, eu tava ali, no meio da onda ainda, quando o celular vibrou de novo. Uma nova mensagem. E o que tava bom ficou ainda mais quente.
[Alfredo]: Quer ver o que eu tô fazendo?
Eu nem precisava perguntar. Eu sabia.
[Virginia]: Quero.
A chamada veio. Vídeo. Meu coração deu um pulo. Eu não abri a minha câmera, claro. Mas ele abriu a dele. A tela iluminou o quarto com aquele brilho meio azulado. E lá estava ele.
Alfredo.
Deitado, o peito nu e liso, completamente feminino com uma respiração já acelerada. A câmera tremia um pouco, e depois firmou. O foco foi direto pra mão dele. E pro pau dele.
Ele se masturbava devagar, com aquela concentração que me deixou hipnotizada. A mão era pequena, mas firme, segurando bem na base e subindo devagar, puxando o prepúcio e deixando a cabeça rosa aparecer inteira. Era um movimento cheio, contínuo, como se ele estivesse dançando com o próprio corpo. O brilho na pele dizia tudo: ele já tinha começado fazia tempo. A mão escorregava com facilidade, deslizando com aquela cadência que deixava claro que ele se conhecia bem.
Eu mordi os lábios. Apoiei o celular no travesseiro ao meu lado, e escorreguei de novo a mão pra dentro das coxas. Eu queria acompanhar.
Na tela, Alfredo fechava os olhos às vezes, mas logo voltava a olhar pra câmera. Pra mim. Como se soubesse que eu tava vendo tudo. A cabeça do pau dele inchava a cada subida da mão, e a outra mão apertava o saco, como se pesasse, como se segurasse o gozo pra não vir cedo demais.
— Vê… — ele sussurrou. Eu quase respondi em voz alta.
Meus dedos já estavam dentro de mim de novo. Eu deitada de lado, perna sobre o travesseiro, o quadril rebolando de leve. A respiração dos dois era tudo que se ouvia.
— Tu não sabe o que tá me fazendo sentir agora… — ele disse, com a voz falha, mais grave, suja.
— Continua — sussurrei.
Minha mão tava ensopada. O cheiro da minha buceta tomava o ar, quente, úmido, um cheiro que dava vontade de lamber o próprio dedo.
Na tela, Alfredo começou a acelerar. A mão subia mais rápido agora, a outra apertando as bolas, fazendo pressão. A respiração dele virou gemido. A cabeça jogada pra trás, depois os olhos cravados em mim, como se eu estivesse ali, montada nele.
— Eu vou gozar… — ele disse, entre os dentes.
— Goza… — murmurei, com os dedos apertando o clitóris. Eu também estava quase.
Meus quadris se mexiam sozinhos, meu peito arfava, o corpo inteiro tenso, preparado. Quando ele gemeu forte, alto, trancado, eu vi. O jato. Um, dois, três. Subiu no peito, caiu na barriga, respingou na mão. Eu gemi junto. Apertando os lábios, trancando o grito no travesseiro. Gozei com força. As pernas estremeceram, a buceta se fechou ao redor dos meus dedos, sugando, espremendo, como se quisesse prender aquilo pra sempre.
Ficamos em silêncio. Ele deitado, suado, respirando pesado. Eu com a mão ainda dentro, o peito subindo e descendo, os olhos ainda na tela.
— Caralho… — ele disse.
— É. Caralho mesmo.
Que caralho!