Capítulo 2

Eu estava deitada na cama, bunda pro alto, celular na mão. Criava coragem pra dizer mil coisas, mas nada útil saía. Então resolvi seguir naquela linha.

Kika: Ahn, sei lá… tô meio bolada comigo. Você é meu amigo, disse que eu sou bonita… mas eu não me acho gostosa, sabe?

E no fundo era isso que eu queria: que ele me achasse gostosa.
A dúvida me corroía — seria dar mole demais mandar uma foto de corpo todo?

Levantei o celular, virei pro espelho ao lado da cama. Fiquei de joelhos, como já tinha ensaiado essa pose mil vezes, toda mulher sabe as melhores poses para mandar fotos! A bunda apoiada nos pés parecia mais redonda, maior do que realmente era. Os peitos erguidos pela postura ficavam colados, volumosos. A luz ajudava, desenhando cada curva.

Cliquei. Olhei a foto com o coração disparado. E mandei.

Kika: E aí… você acha euzinha gostosa? Mas seja honesto!

Isso foi algo que eu jamais tinha feito na vida. Sempre gostei de tirar fotos, de provocar os peguetes — sabia que eles ficavam doidos. Mas assim, de camisola, de roupa de dormir… era a primeira vez. E aquilo me deixou excitada demais.

A calcinha de algodão já estava molhada entre as pernas, e a minha “coisinha” latejava em choquinhos deliciosos. Se continuasse daquele jeito, eu ia acabar precisando resolver aquilo depois.

Mas o Jonas não respondeu. Cinco minutos de silêncio. E, na linguagem da internet, isso é quase um ghosting. O pânico me subiu pela garganta. Será que eu tinha passado do ponto? Será que tinha estragado tudo?

De repente, o celular vibrou. Era uma foto dele.

Jonas, deitado, sorrindo, sem camisa. Braço atrás da cabeça, peito nu, aquele peitoral largo, durinho, gostoso. Eu me derreti olhando, a boca seca e a respiração presa.

E junto da foto, a mensagem:

Jonas:_ Uma delícia… mas combina com esse cara aqui?

Kika: Bobo… combina sim. Mas me fala logo: você me achou gostosa?

Jonas: Não sei… precisaria ver mais.

Ai, meu Deus. Eu queria pegar o boy, mas ele já queria ver minhas coisas todas?
Bicho safado… do jeito que eu gosto.

Kika: O que você quer ver, garoto?

Jonas: Hummm… posso pedir qualquer coisa?

Kika: Claro que não! Tá achando o quê?

Jonas: Peitinho.

Respirei fundo. Me virei pro espelho, tirei a camisola, levantei um braço atrás da cabeça e me preocupei só em tampar o rosto. A foto ficou boa: meus peitos firmes, duros, auréolas rosadas e arrepiadas. Barriga chapada. Era só isso que ele veria. Mas minhas mãos tremiam de nervoso.

No fundo, eu era doida pra ver ele pelado. Imaginava o corpo dele, e meu Deus… devia ser lindo.

Enviei.

Kika: Agora responde.

Jonas: Vou continuar nesse joguinho de dizer que não sei ainda, preciso ver mais… tô me dando bem assim.

Kika: Não, para com isso. Responde!

Eu fazia graça de boba, mas no fundo sabia exatamente o que queria — e não tinha vergonha disso.

Jonas: Garota, tu é muito gostosa! Pqp!

Meu coração disparou. Eu sorri sozinha, mordi os lábios. Era tudo o que eu queria ouvir. Fiquei rindo sozinha, toda boba… mas será que ele mandaria mais?
Eu não podia simplesmente pedir foto do pau dele. Então pensei em jogar um verde.

Kika: É muito injusto trocar foto com homem.

Jonas: Por quê?

Kika: Porque mulher tem peito. E peito de homem eu já vejo vocês na rua, andando pra cima e pra baixo.

Jonas: Eu não vou mandar foto da minha bunda! Hahahaha

Kika: kkkk da bunda não precisa!

Mas, no fundo, se mandasse eu ia amar. Ele tinha uma bundinha empinadinha deliciosa.

Jonas: Com todo respeito, você tá me deixando de pau duro com essa conversa, garota. Vou esquecer que você é a irmã da minha amiga…

Kika: Esquece, uai… Quero minha foto. Outra. Manda.

Jonas: Do quê?

Kika: Do que você quiser, ué…

E na minha cabeça eu gritava: do pau, pelo amor de Deus!
Tira a foto da rola dura e me manda logo.

Jonas: serve do meu pau?

Agora mulher! Era agora, vc tá de frente pro gol é só dizer sim, va ique vai e digita sim ! Eu nem acreditava que iria ver a rola dele, assim tão fácil!

Kika: pode ser… ué!

Ele ficou em silêncio do outro lado.
Será que ele tava de pau duro e fui eu que deixei assim?
Será que tinha aberto um pornô pra ficar nesse ponto?
Ou… meu Deus… será que ele ia bater punheta pensando em mim?
Puta merda… seria foda se isso fosse verdade.

E então, veio a foto.

Não sei dizer se era grande ou pequena — só sei que, pra mim, parecia enorme. Comprida, grossa o bastante pra me deixar sem ar. Era rosa, branca como a pele dele, com veias saltadas que deixavam ainda mais imponente. A cabeça tinha pele, eu sempre achei bonito esses que tem pele. Só de olhar, senti minha boca encher de saliva. Eu estava babando por aquilo, de um jeito que nem almoço de domingo com meu prato favorito me faria salivar tanto.

Fiquei olhando, hipnotizada. E meu corpo reagiu sozinho. Minhas pernas se apertaram uma contra a outra, tentando controlar o latejar quente entre elas. A calcinha já estava ensopada, grudando na minha pele. Senti o calor subir pela barriga, os mamilos endurecerem contra o tecido fino da camisola, pedindo toque. Respiração curta, coração acelerado — eu estava derretendo inteira só de encarar aquela rola.

Kika: meu Deus…

Jonas: Agora você. Nude não se dá, se troca.

Agora eu tinha um problema. Eu podia muito bem mandar uma foto minha — e, no fundo, eu sabia que a minha pepeca era bonita. Comparada com as mulheres desbeiçadas que eu via nos filmes pornôs, eu tinha orgulho do que via em mim.

Na escola, não dava pra ver direito das meninas, e também não ficava manjando tanto. Mas eu sabia que tinha um grelo no tamanho certo, bem encaixado na capinha. Meus pequenos lábios eram simétricos, delicados, escondidinhos dentro dos grandes. Ficava só uma linguinha de fora, e quando eu me ajeitava no espelho, parecia tudo certinho, desenhado.

Só que quando eu ficava muito excitada… ah, aí era outra história. O clitóris crescia, engrossava, e os pequenos lábios inchavam, ficando mais protuberantes, mais vivos. Os grandes lábios ficavam cheios, deixando minha bocetinha inteira grande, quente, tilintando. Era bonita e gostosa.

Eu estava numa sinuca de bico, se eu mandasse ele poderia correr atrás de mim querendo me comer e era ponto para mim, mas poderia ficar desanimado por ter o que queria muito cedo, sei lá me chamar de puta.. E eu tava mais a inclinada e fazer um cu doce agora e deixar ele lutar um pouco. Na real, eu tinha um pouco de vergonha, só um pouco

Kika: só mostro a princesa ao vivo.

Jonas: Ahn! E sua princesa quer um principe?

Kika: SSSSSSIIIIIIIIIMMMM!

Jonas: Pooooxa! Vai me deixar eu dormir assim?

Kika: Você já viu o suficiente… até demais, pra falar a verdade. O resto, só ao vivo.

Só ao vivo. Se isso não fosse dar mole, minha amiga… então o homem era burro demais. Eu já estava de quatro, só esperando ele.

Jonas: E quando a gente vai sair?

MEU DEUS! O homem me chamou pra sair! Era isso mesmo?
Mas pra onde ele ia me levar? Eu não acreditava que teria coragem de andar de mãos dadas comigo no shopping — ele, cinco anos mais velho que eu. Entendeu meu drama?

Kika: Não faço ideia… minha mãe mal me deixa sair de casa kkkk

Jonas: Quer vir aqui pra casa?

Kika: Pra sua casa?

Dava pra ir, sim. Eu podia inventar que tinha que resolver algo na escola de manhã e sumir um pouco. Mas tinha uma coisa que me deixava bolada: ele ia querer me comer. E eu nunca tinha dado. Eu teria que avisar isso pra ele?

Jonas: Sim, a gente pode ficar aqui de bobeira, e depois você vai pra escola à tarde. O que tu acha?

Kika: Eu acho que você tá esperando uma coisa que… eu não sei se tô acostumada, entende?

Olha eu dando pra trás. Mas era verdade.
O cara tinha que chegar devagar, senão eu corria. Eu tinha medo, porra.
Queria. Tava doida pra dar pra alguém. Mas ainda assim… tinha medo.

Jonas: Sei, tô ligado… tranquilo quanto a isso. A gente fica de boas. Mas… eu vou poder te dar uns beijinhos?

Beijinho? Ah, fala sério.

Kika: Beijinho? Vai pedir pro meu pai primeiro?

Jonas: Acho que ele vai dizer não!

Kika: Vai mesmo!

Jonas: Tá… que horas então?

Kika: De manhã, né… porque de tarde eu vou pro colégio.

Jonas: Oito… nove… dez… você que sabe, eu acordo cedo.

Kika: Tá bom… pode ser _à___s nove.

Jonas: Combinado. Mas… me manda uma fotinha?

Eu já estava toda atirada mesmo… mas não queria mostrar tudo de uma vez. Só queria provocar, atiçar, deixar ele com mais vontade.

Fui até o espelho, fiquei de pé e cruzei as pernas, uma na frente da outra. Tirei a foto de lado, o braço levantado segurando o celular. A camisola já tinha escorregado pelo corpo, e agora não tinha calcinha. Ele podia ver cada curva, cada linha.

Na parte de baixo, nada escancarado — as pernas fechadas escondiam quase tudo. Mas dava pra ver o sombreado suave dos meus pelos pubianos aparecendo, aquele “penteado” discreto que desenhava a entrada da minha bocetinha. Era só um detalhe, mas um detalhe que gritava.

Não mostrava tudo, mas deixava claro demais o que tinha ali.
E era exatamente isso que eu queria: provocar, sem entregar.

Eu não consegui dormir essa noite, amanhã eu ia dar, e estava cheia de energia.

Continua…