Capítulo 3

Quando a conversa acabou, eu estava elétrica. Excitada pela troca de fotos, pelo pau dele, e ainda mais pela possibilidade de finalmente dar no dia seguinte.

Olha… eu não tinha medo da dor. Nunca tinha transado, mas já me masturbava, já tinha enfiado, digamos… algumas coisas. Hímen era uma coisa que eu não tinha fazia tempos — se é que um dia tive. Pelo menos quando olhava no espelho, nunca achei nada ali.

Minha preocupação era outra: não saber fazer as coisas. Porque eu não sabia mesmo. Pra mim tudo era teoria. Boquete, por exemplo: eu só sabia que não podia deixar encostar os dentes, que tinha que ser bem molhado. Já na hora de dar, uma amiga uma vez me ensinou que era pra colocar a mão nas costas do boy, segurando firme, pra ele não meter tudo de uma vez. Senão ia doer demais.

Deitei na cama, maravilhada com as duas fotos que tinha conseguido. Ficava indo e voltando de uma pra outra, passando os dedos na tela como se pudesse sentir a pele dele.

Mas o que mais me chamava atenção era o pau dele. Comprido, grosso na medida, com aquela cor rosada com um capuzinho. Parecia grande, do tipo que enchia a mão. Na minha cabeça, eu comparava com um tubo desses de desodorante compridinho, sabe?

E eu sabia bem o que era isso… porque um desses já tinha ido parar dentro de mim uma vez. Quase foi o maior vexame da minha vida. A porra da tampa ficou presa lá dentro, e eu tive que me encolher de cócoras, suando de nervoso, até conseguir tirar a danada. Foi um baita susto.

Mas ao mesmo tempo… lembrar da sensação de algo grosso e frio entrando em mim agora me arrepiava. Eu olhava a foto dele e imaginava o contrário: quente, pulsando, vivo. E a vontade crescia. Minha buceta já estava úmida de novo, escorrendo pelo meio das pernas. Eu mordia os lábios, pensando que no dia seguinte talvez fosse de verdade.

Apaguei a luz, me enrolei no lençol e fiquei ali, deitada de lado, o celular ainda na mão, a tela iluminando meu rosto.
Fechei os olhos e imaginei.

Eu me via encostando nele, sentindo a boca quente do Jonas na minha. Um beijo lento, molhado, língua encontrando língua, aquele choque doce que arrepia até a nuca. Eu me derretia só de pensar.

As mãos dele desciam pelo meu corpo com calma, firmeza de homem que sabe o que faz, mas com um cuidado que me desmontava. Primeiro no meu rosto, passando os dedos devagar como se quisesse decorar cada traço. Depois no meu pescoço, deslizando pra baixo até segurar minha cintura, me puxando contra ele.

Eu me imaginava arrepiando inteira, o peito encostando no dele, os bicos dos meus se enrijecendo só de sentir a pressão, a pele sensível pedindo mais contato. As mãos dele descendo pelas minhas costas, escorregando até a curva da bunda — e apertando. Forte, como eu sempre sonhei que alguém faria.

E eu, no meio disso tudo, já gemia baixinho na imaginação. Um suspiro quente escapando da minha boca, como se estivesse com ele ali, de verdade. O corpo inteiro formigando, uma mistura de ternura e putaria leve, como se o carinho e a luxúria fossem a mesma coisa.

A mão boba desceu sozinha, como se tivesse vontade própria. Passei os dedos pela barriga quente até alcançar o meio das pernas. Eu já estava nua dali pra baixo, sem nada para atrapalhar, e a sensação de pele contra pele me incendiava.

Meus dedos tocaram direto na bocetinha molhada, os lábios pequenos inchados, o grelinho latejando como um coração pulsando fora do lugar. Só de encostar, um choque me fez arfar, e o quadril se ergueu sozinho, implorando mais.

Passei a ponta dos dedos devagar, abrindo, fechando, espalhando a lubrificação que escorria de mim. O som era molhado, obsceno, e isso só me excitava mais. Fechei os olhos e imaginei que fosse o Jonas ali, explorando meu corpo. Via os dedos dele descendo, me abrindo com calma, enquanto a boca me beijava, sugava minha língua, me deixava sem ar. Cada roçada no meu clitóris me arrancava um suspiro mais alto, um gemido preso na garganta. Eu estava entregue, perdida no meu próprio toque, mas era ele que eu sentia em cada movimento.

O calor subia pelas pernas, dominava minha barriga, até cada músculo do meu corpo estremecer de prazer. Eu queria mais, queria tudo, e ao mesmo tempo queria segurar, prolongar aquele momento que já parecia infinito. Os dedos escorregaram para dentro de mim, quentes, molhados, afundando sem resistência. A sensação era de me invadir e de me preencher ao mesmo tempo, como se cada centímetro me roubasse o ar. Eu gemi baixinho, arqueando as costas, o corpo inteiro em choque elétrico.

A cada estocada dos meus próprios dedos, eu sentia meu sexo pulsar como um coração desesperado. A bocetinha se contraiu em volta deles, engolindo, apertando, pedindo mais. Com a outra mão, subi até os seios. Apertei um, rolei o bico duro entre os dedos, e quase gritei de prazer. Os mamilos estavam rígidos, como pedrinhas famintas, implorando por mais. O contraste do choquinho nos bicos e o gozo latejante entre as pernas me fazia enlouquecer.

Fechei os olhos e imaginei Jonas ali. Sua boca quente abocanhando meu peito, a língua brincando em círculos em volta da auréola, sugando até o bico ficar mais duro ainda. Eu gemia só de pensar, minha pele inteira arrepiada. O peso do corpo dele sobre o meu, a respiração quente descendo pelo colo, a barba rala roçando de leve e me arrancando calafrios.

Meus dedos dentro de mim aceleraram. Eu empurrava fundo, até ouvir o som molhado, e o sexo pulsava, se contraía em volta deles, sugando, como se meu corpo quisesse prender ali. Minha bocetinha parecia viva, quente, pulsante, inchada e escorregadia. A outra mão apertava o seio com força, como se fosse a dele. Eu beliscava o mamilo, e a cada beliscão era como se o Jonas chupasse mais forte, sugando até doer de prazer. Eu me arqueava inteira, gemendo baixinho, mordendo os lábios pra não acordar a casa.

Olhei o celular. A foto dele sorrindo, deitado sem camisa, os músculos do peito à mostra. Foi a gota.

Um calor explodiu dentro de mim, subindo como fogo pelas pernas. O corpo travou, as pernas endureceram, e de repente o orgasmo veio em ondas violentas. Contrações rápidas, fortes, apertando meus dedos lá dentro como se meu sexo quisesse engolir tudo. Eu tremia, me contorcia no lençol, a boca aberta num gemido sem som, a alma inteira sacudida.

Gozei sentindo o corpo dele imaginário sobre o meu, a boca dele nos meus seios, a rola dele latejando dura só pra mim. E foi doce, sujo e intenso. Quando relaxei, estava suada, ofegante, as coxas ainda trêmulas. O peito subia e descia descompassado. A foto dele continuava ali na tela, sorrindo como se soubesse de tudo.

Depois daquilo eu fiquei mais relaxada, mas a cabeça não parava. Tentei imaginar as coisas de um jeito mais prático: será que eu ia saber fazer tudo direitinho? Ele era mais velho, eu tinha certeza que ele sabia me conduzir. Mas e eu?

Um medo bobo me cutucava: e se ele quisesse comer meu cu?
Na hora, a pergunta me atravessou como um raio: será que entra?

A curiosidade falou mais alto. Me ajeitei de novo na cama, levei a mão pra trás e deixei o dedo escorregar, ainda úmido do meu gozo. Encostei na portinha, devagar. Só a ponta. Foi estranho no início, um arrepio curioso. A pressão apertada me fez morder os lábios. Passei só um pouquinho, e até parecia gostoso: um calor diferente, uma sensação nova que me arrepiava por dentro.

Mas conforme empurrei mais, o corpo reclamou. Doía, não de rasgar, mas de resistência, como se dissesse “aqui não, não agora”. Eu parei, retirei devagar, e fiquei ali sentindo o eco. Não era ruim, mas também não era o prazer que me consumia quando mexia no grelinho ou me penetrava na boceta. Era apenas… ok.

Deitei de barriga pra cima, respirando fundo. Uma mistura de riso nervoso e curiosidade satisfeita.

Fiquei olhando para o teto e não sei que horas fui dormir.

Continua…