Capítulo 6

Eu já estava doidinha, completamente fácil, o corpo pedindo mais. Queria muito pegar o pau dele, mas a vergonha me travava. Não adianta, eu estava com vergonha e ponto. Num momento, ele se afastou um pouco, ficou de joelhos do meu lado. A mão dele segurava firme a beira da minha calcinha. Parou, me olhando, como se quisesse ler no meu rosto a resposta, como se perguntasse sem falar nada se podia.

Eu não disse uma palavra, mas ele entendeu.

Puxou devagar. Eu, desesperada de nervoso, levei as mãos pra frente, tentando tampar a boceta, como se isso fosse esconder alguma coisa. Quando a calcinha saiu de vez, o ar do quarto bateu direto na minha pele. Frio, cortando, contrastando com o calor que eu sentia entre as pernas. Minha buceta estava tão molhada que o brilho devia estar escancarado, e a sensação de estar exposta daquele jeito me deixava ainda mais envergonhada.

Era minha primeira vez sendo vista assim, aberta, nua. A vergonha queimava minhas bochechas, mas o tesão me deixava imóvel, entregue. Ele se ajeitou entre minhas pernas, passou por baixo delas como quem tomava posse do espaço. Eu não aguentei e soltei, sem filtro:

— Você vai me chupar?

Eu sempre fazia isso: pensava uma frase e, sem querer, ela escapava da minha boca como se não tivesse filtro, sem controle. Foi assim quando soltei a pergunta. Ele não respondeu. Apenas sorriu de canto, como se fosse óbvio, como se já soubesse a resposta do meu corpo antes mesmo de eu me dar conta.

Então começou devagar, nos meus joelhos. Beijos lentos, demorados, a boca quente colada na minha pele clara. O contraste do calor da boca com o frio do quarto me fez arrepiar inteira. Cada beijo arrancava de mim um tremor e um gemido contido, aquele gemido nervoso que eu tentava segurar e não conseguia. Ele subia com calma pela parte interna da coxa, arrastando a barba malfeita contra a pele macia, fazendo arranhar de leve, e logo depois vinha a língua, molhando, lambendo, deixando um rastro quente que me fazia estremecer. A cada avanço, parecia que o tempo parava. Eu gemia mais alto, tentando segurar, mas a boca abria sozinha, o som escapava sem pedir licença.

Às vezes ele parava, mordia a carne macia da coxa, só o suficiente pra doer de leve, me arrancando um suspiro misturado com riso nervoso e gemido. Eu não sabia se queria empurrar ou puxar ele mais. E cada vez que o rosto dele chegava perto da minha virilha, eu prendia a respiração. O corpo inteiro travava na expectativa. Mas, em vez de me dar o que eu queria, ele desviava, descia de novo, me castigando. Era tortura. Eu arfava, desesperada, abrindo mais as pernas sem perceber, me oferecendo inteira sem nem ter coragem de pedir.

Os dedos dele não paravam. A unha arranhava devagar o interior da minha coxa, fazendo círculos, riscando caminhos que subiam lentos, quase tocando onde eu mais queria, mas parando antes. Aquilo me fazia perder a cabeça. Eu sentia a pele doer de leve e, junto, o arrepio explodir. Era como se cada linha desenhada pela ponta da unha mandasse o prazer direto pra boceta.

Quando ele finalmente chegou na dobra da virilha, beijou ali também, no cantinho de fora, onde quase ninguém nunca tinha tocado. Sugou a carne macia, como se aquele pedaço fosse tão importante quanto o resto. Primeiro de um lado, depois do outro, chupando até eu gemer alto, sem vergonha.

Meu corpo já não respondia a mim. Tremia, se arqueava, suava. A cada movimento dele eu sentia a umidade escorrer por mim, quente, molhando a cama embaixo. Eu sabia que ele via. Eu sabia que ele sentia o meu cheiro. E cada vez que o rosto dele passava perto da minha boceta e desviava, eu gemia mais alto, quase implorando. Minha voz saía fina, rouca, pedindo sem dizer. Era provocação pura, tortura boa. O nervoso me dominava, mas o tesão era maior, muito maior.

Eu estava entregue. Os dedos cravados no lençol, o peito arfando, a barriga contraindo a cada vez que a boca dele raspava mais perto. Eu só conseguia pensar em uma coisa: que ele encostasse logo onde eu mais precisava e eu não me aguentei, e dessa vez eu não falei sem pensar.

— Me chupa logo, pelo amor de Deus — soltei, quase chorando de tesão.

Ele não esperou mais. Segurou minhas coxas com força, abriu espaço e mergulhou a boca direto na minha boceta.

A língua quente passou inteira pelo vão, de baixo até o grelo, lambendo devagar e grosso. O choque foi tão forte que meu corpo arqueou, a barriga esticou, e um gemido alto escapou sem controle. O contato da boca dele era molhado, quente, firme. A pressão da língua contra o meu clitóris me fez tremer na hora, como se tivesse levado um choque.

Ele não foi delicado. Sugou forte, chupando meu grelinho como se fosse a coisa mais gostosa que já tinha provado. A sucção me fazia perder o fôlego, meu peito subia e descia rápido, os seios se movimentando, os bicos duros raspando no ar. Eu arqueava cada vez mais, tentando fugir e ao mesmo tempo implorando por mais.

Meu corpo reagia sozinho. As pernas tentaram se fechar por reflexo, uma contra a outra, mas ele me segurou firme, os dedos cravados na minha coxa, mantendo minhas pernas abertas. Eu me debatia, gemendo alto, quase gritando, a voz saindo rouca e desesperada. A língua dele pressionava em círculos, depois batia rápido, depois sugava de novo, alternando de um jeito que me deixava completamente fora de mim. Era prazer bruto, sem descanso.

Eu sentia a boceta latejar, escorrer, cada contração do meu corpo pedindo mais. O som era molhado, obsceno, e cada vez que ele sugava mais forte, eu arqueava tanto que parecia que ia quebrar a coluna. Os seios balançavam com meus movimentos, e eu mesma levava a mão até eles, apertando, beliscando os bicos para aumentar ainda mais. O prazer vinha em ondas, e cada onda era mais forte que a anterior. Eu estava entregue, gemendo alto, presa pelas mãos dele que não deixavam minhas pernas fechar, obrigando meu corpo a suportar aquele delírio.

Eu achei que fosse gozar. O corpo inteiro já estava em ponto de bala, tremendo, arqueando contra a boca dele. Cada chupada me fazia gritar mais alto, os gemidos ecoando pelo quarto sem controle.

Mas tinha um problema: ele não enfiava os dedos. A boca era incrível, mas eu sabia, sentia, que sem os dedos não ia. Eu precisava.

Na minha cabeça eu gritava, desesperada: amigoooo, enfia os dedos, pelo amor de Deus!
Cada sugada forte me deixava mais perto, mas sem aquilo, sem a pressão por dentro, não chegava.

Sem dedos não vaaaai… enfia logo! Enfia a mão inteira, porra!

Eu mexia o quadril contra a boca dele, tentando fazer meu corpo pedir sozinho, como se ele fosse entender só pelo movimento. Meu sexo se contraía, abrindo e fechando vazio, implorando para ser preenchido. Eu já não gemia baixo, eu gritava. Gritava de tesão, de frustração, de nervoso. As mãos agarradas nos cabelos dele, empurrando a cara contra minha boceta, tentando fazer ele entender. Eu queria gozar na boca dele, queria perder o controle, mas sabia que sem os dedos dentro não ia acontecer.

E não foi… fique num quase lá infindável, entregue e me derretendo

Ele se levantou limpando a boca com as costas da mão e veio até mim sem cueca, eu nem sei quando foi que ele tirou, o pau duro balançando, o mesmo da foto que eu tinha me masturbado olhando. Fiquei curiosa, vidrada, mas antes que pudesse encarar mais, ele se inclinou e me beijou.

A boca dele estava quente, molhada, e tinha o meu gosto. Buceta pura. Um gosto adocicado, salgado de leve, familiar e ao mesmo tempo diferente porque vinha dele. Eu nunca tinha pensado nisso, mas era bom. Muito bom. A língua dele invadiu minha boca, misturando saliva com aquele gosto forte de mim mesma, e eu gemi alto, surpresa por gostar tanto. Era quente, sujo, excitante. Cada vez que ele sugava meu lábio inferior, eu sentia o sabor voltar, espalhar pela boca, e aquilo me deixava ainda mais molhada.

Beijar ele assim me dava uma sensação estranha, de posse e de entrega ao mesmo tempo. Eu me sentia fodida e beijada, marcada e desejada. O pau dele roçava na minha barriga enquanto a boca dele sugava a minha, e o gosto da minha buceta entre nós dois deixava tudo ainda mais intenso.

Foi no meio do beijo, a boca ainda colada na minha, que eu ouvi ele murmurar baixinho, quase rindo:

— Quer me chupar?

O coração disparou. A pergunta entrou no meu ouvido e desceu direto pra boceta. Eu congelei por um segundo, com o rosto quente, as pernas tremendo. Nunca tinha feito, só tinha imaginado, e agora ele jogava isso no ar como se fosse a coisa mais natural do mundo.